Beyoncé nomeia faixa da setlist de turnê como “BAILE FUNK”
A setlist da Cowboy Carter Tour tem rodado na internet na última semana, e um detalhe chamou a atenção dos fãs brasileiros. O trecho do show em que Beyoncé canta “SPAGHETTII”, que tem o sample dos funks “Aquecimento das Danadas” e “Essa Tá Quente”, é denominado como “BAILE FUNK”. Além da seleção de músicas, o […]
A setlist da Cowboy Carter Tour tem rodado na internet na última semana, e um detalhe chamou a atenção dos fãs brasileiros. O trecho do show em que Beyoncé canta “SPAGHETTII”, que tem o sample dos funks “Aquecimento das Danadas” e “Essa Tá Quente”, é denominado como “BAILE FUNK”.
Além da seleção de músicas, o documento conta com a duração e nomes oficiais dos blocos e interlúdios da apresentação.
Beyoncé e o funk brasileiro
Lançada em março de 2024, a faixa “SPAGHETTII” já contava com o sample de “Aquecimento das Danadas”, do DJ Mandrake. O funk foi criado pelo carioca para aquecer os bailes e era geralmente tocado no início das festas.
Trecho do show de Beyoncé com funk brasileiro “Essa Tá Quente” (Vídeo: reprodução/X/@beyoncebrasil)
Uma surpresa ainda maior para os brasileiros surgiu na estreia da Cowboy Carter Tour, em Los Angeles, no dia 28 de abril. Durante a apresentação da música “SPAGHETTI”, outro funk nacional foi adicionado à performance. A faixa em questão é “Essa Tá Quente”, do DJ paulistano Mimo Prod, que figurou no palco da diva pop com os versos “Essa tá quente, com a parada mais pra frente. Sai da frente, segura, mas tá quente”.
Em 2013, ao performar no palco do Rock In Rio, Beyoncé já havia demonstrado simpatia pelo ritmo brasileiro. A cantora fez uma apresentação dançante ao som de “Passinho do Volante”, de MC Federado & Os Leleks, música que bombou no Brasil no fim de 2012.
“Cowboy Carter”
“Cowboy Carter”, lançado em 29 de março de 2024, é o oitavo álbum de estúdio de Beyoncé. Desenvolvido como uma continuação de “Renaissance”, o disco tem maior foco no gênero country e traz colaborações com grandes nomes da música internacional, como Miley Cyrus, Post Malone e Linda Martell.
Na produção, a cantora desafia os estereótipos e se aventura em um gênero historicamente dominado por brancos e conservadores. Beyoncé usa o álbum para expandir a presença negra na música country, além de resgatar as raízes afro-americanas desse estilo musical.
