Com marcante sinceridade, Luísa Sonza, em um perfil alternativo no Instagram, durante uma live, demonstrou sua decepção ao avaliar sua trajetória no Prêmio Multishow. A artista foi indicada na categoria “Pop do Ano” com a música “Sagrado Profano”, fruto de uma colaboração com o rapper KayBlack. A faixa, que faz parte do álbum “Escândalo Íntimo”, alcançou o primeiro lugar no Spotify Brasil. Entretanto, a ausência de seu nome em outras categorias a abalou.
Desde o início de sua carreira a cantora só foi premiada duas vezes na cerimônia. A primeira vez em 2017, por “Melhor Cover”, além de posteriormente ter sido premiada por sua colaboração com Anitta, Rebecca e Lexa em “Combatchy”. A artista afirmou com firmeza que pretende não ganhar dessa vez, reforçando sua frustração com a falta de reconhecimento dada pela premiação brasileira ao seu trabalho.
Indicação ao Grammy Latino
Um de seus maiores sucessos, “Chico”, escrita por Sonza, Douglas Moda, Jenni Mosello, além de Carolzinha e Bruno Caliman, foi selecionada para a categoria “Melhor Canção em Língua Portuguesa”. Em sua participação no Billboard Women In Music, a artista cantou a versão em inglês da música e foi muito aplaudida, além de ser reconhecida ao receber troféu de ‘Força Global’. O hit chegou ao primeiro lugar da Billboard Brasil Hot 100.
Luísa Sonza no Billboard Women In Music (Foto: reprodução/
Steve Granitz/ Getty Images Embed)
EMA 2024
Vale lembrar que Luísa Sonza, Jão, Pedro Sampaio, Pabllo Vittar e Matuê estão entre os indicados a “Melhor Artista Brasileiro”. Programada para 10 de novembro, em Manchester, no Reino Unido, a premiação conta com outros nomes da música brasileira em outras categorias, como Anitta, em “Melhor latino”. Quando artistas brasileiros são reconhecidos internacionalmente, eles ganham maior visibilidade, o que pode resultar em oportunidades de parcerias, como é o caso de Luísa Sonza, que colaborou com Demi Lovato em “Penhasco2”.
O reconhecimento da música brasileira em premiações internacionais não é apenas uma celebração do talento individual de artistas, mas também uma valorização da cultura nacional e um impulso para a indústria criativa.