Amazonas enfrenta seca severa e declara emergência em 20 municípios

Mayara Ferreira Por Mayara Ferreira
2 min de leitura
Foto destaque: Amazonas enfrenta seca em seus rios e governo declara emergência (Reprodução/X/@cenariumam)

Nesta sexta-feira (5), o governo do Amazonas declarou estado de emergência em 20 municípios das regiões do Alto Solimões, Juruá e Purus devido à baixa no nível dos rios que assola o estado. Segundo a Defesa Civil, os níveis dos rios estão abaixo das médias históricas para esta época do ano.

Entenda a situação

O Rio Negro registrou, nesta sexta-feira (5), uma cota de 26,70 metros, enquanto nos anos anteriores as marcas foram de 27,89 metros em 2023, 29,59 metros em 2022 e 29,87 metros em 2021.

O governador Wilson Lima destacou a importância do Decreto de Emergência para oferecer suporte legal aos municípios afetados. “É importante para que eles possam se mobilizar e que a gente possa também estabelecer essa relação e essa comunicação com o Governo Federal”, declarou Wilson. 

Além disso, o governo do Amazonas emitiu um Decreto de Emergência Ambiental que proíbe totalmente o uso de fogo em 22 cidades do sul do estado e na Região Metropolitana de Manaus.

Importância da medida

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, destacou que o Decreto de Emergência Ambiental é inovador, pois, além de definir as responsabilidades das entidades governamentais, proíbe o uso de fogo enquanto durar a seca e estabelece critérios de qualidade do ar, o que é importante considerando o problema com fumaça que Manaus enfrentou no ano passado.

Para gerenciar todas essas medidas, foi criado o Comitê de Enfrentamento à Estiagem, composto por 33 secretarias e órgãos estaduais. Um Comitê Técnico-Científico também dará suporte às autoridades em questões relacionadas às mudanças climáticas extremas.


Wilson Lima
Governador Wilson Lima institui Comitê de Enfrentamento à Estiagem e Mudanças Climáticas (Foto: reprodução/Instagram/@wilsonlimaam)

Desde o ano passado, o governo do Amazonas vem planejando ações para minimizar os impactos de possíveis novas estiagens, priorizando o abastecimento de água potável, insumos médicos, produção rural, logística educacional e ajuda humanitária.

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