Brasil pode liderar a Interpol pela primeira vez na história

Rafael Costa Por Rafael Costa
3 min de leitura
Foto destaque: Valdecy Urquiza em evento (Reprodução/X/@ValdecyUrquiza)

Nessa terça-feira (25), acontece a eleição que decide quem irá comandar pelos próximos cincos anos a Interpol e o Brasil está pela primeira vez na disputa pelo cargo, com o delegado da Polícia Federal, Valdecy Urquiza, que atualmente exerce a função de diretor de cooperação de internacional e vice-presidente da Interpol na Américas.

O comitê executivo da agência é composto por 13 países, e os membros têm a função de selecionar os candidatos que serão submetidos à aprovação na assembleia geral da Interpol, a partir disso, os 195 países que são membros da assembleia vão decidir o próximo diretor da organização.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, inclusive, ligou para alguns chefes de estados dos países que são do comitê e negociou para tentar eleger Valdecy Urquiza.


Valdecy discursando em evento (Foto: reprodução/Interpol)

Importância da candidatura de Valdecy Urquiza

O delegado da PF já vem exercendo vários cargos de destaque, o que ajuda a dar uma relevância a sua candidatura. A candidatura de Valdecy representa um grande passado para se diversificar mais a liderança da organização. Os seus anos de experiência no cenário de cooperação internacional fazem Urquiza ser visto como um candidato ideal para enfrentar desafios de grande complexidade tanto na parte de segurança quanto no combate contra o crime internacionalmente.

Com mais de 100 anos de história, o cargo mais importante da agencia nunca foi comandado por um brasileiro, a Interpol além dos Estados Unidos e também teve quatro europeus em sua liderança.

Importância dessa eleição no cenário internacional

Essa eleição para a comunidade internacional é de grande relevância, para se observar qual é a posição que a organização nos próximos anos. A vinda de um diretor brasileiro pode trazer novos pontos de vista e estratégias para o combate internacional contra o crime.

A eleição de um candidato que não pertence aos Estados Unidos ou a Europa, pode abrir um precedente muito importante em vários sentidos para a história da Interpol. E definir novas estratégias para combater o crime a nível internacional.

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