23° dia de guerra: veja os principais acontecimentos

Leo Costa Por Leo Costa
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Discurso de Putin em estádio

O presidente russo, Vladimir Putin, discursou para uma multidão que lotou um estádio em Moscou, Rússia, nesta sexta-feira, 18. Putin lembrou e parabenizou os soldados que estão lutando na Ucrânia e afirmou que a guerra seria uma ação para livrar a Ucrânia de “forças neonazistas”.

“A Rússia já tinha feito todo o possível para levantar a Crimeia. Sebastopol criou uma barreira contra os neonazistas, e as pessoas em Donbass também não concordaram com esse governo”, disse em discurso o presidente russo, em Moscou. O intuito do evento era para lembrar a anexação da Crimeia pela Rússia, que completou oito anos.


Putin durante discurso em um estádio em Moscou. Evento lembrou da anexação da Crimeia, há oito anos (Foto: Reprodução/Sputnik/Ramil Sitdikov/Kremlin)


Intensamente aplaudido pelos apoiadores com várias bandeiras russas e cores do país pintadas no rosto, Putin afirmou ainda que estaria “salvando a Ucrânia de todo o sofrimento” que o país, segundo ele, vinha passando. O discurso do presidente teve shows ao vivo no estádio.

Lviv atacada pela primeira vez

A cidade de Lviv, que fica ao oeste da Ucrânia, foi bombardeada por mísseis pela primeira vez desde o início da invasão. Durante a manhã desta sexta, 18, russos atacaram locais a cerca de 6 quilômetros e meio do centro da cidade.

Segundo o prefeito, Andriy Sadovy, os mísseis atingiram uma oficina mecânica de aviões que fica no complexo do aeroporto da cidade. Não houve registro de mortos ou feridos, e a oficina não estava em funcionamento. Lviv fica próxima à fronteira com a Polônia. Muitos cidadãos ucranianos foram para lá quando começou a invasão do país pelas tropas russas.

Relatório da ONU registra mais de 700 mortes de civis na Ucrânia

Mais de 700 civis, dentre esses, 52 crianças, foram mortos na Ucrânia desde o início da invasão da Rússia, três semanas atrás. Para a subsecretária-geral da ONU para assuntos políticos, Rosemary DiCarlo, ao Conselho de Segurança da organização, o número real é, provavelmente, bem maior.

“A maioria dessas vítimas foi causada pelo uso em áreas povoadas de armas explosivas com ampla área de impacto. Centenas de prédios residenciais foram danificados ou destruídos, assim como hospitais e escolas”, disse DiCarlo.


Rosemary DiCarlo, subsecretária da ONU (Foto: Reprodução/unowas.unmissions.org)


Ela afirmou ao conselho de 15 membros que a agência de direitos humanos da ONU registrou 726 mortos, entre esses estão 52 crianças, mais de 1.000 pessoas feridas, 63 crianças, entre os dias 24 de fevereiro e 15 de março. DiCarlo não entrou em detalhes sobre o culpado.

Foto destaque: Putin em discurso. Reprodução/Sputnik/Ramil Sitdikov/Kremlin

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