A fim de reforçar as defesas ucranianas contra os exércitos russos, a Alemanha decidiu, após meses de deliberação, enviar os modernos tanques Leopard 2 para a guerra a favor da Ucrânia.
A revista alemã Der Spiegel divulgou na terça-feira (24) que os Estados Unidos também devem enviar tanques Abrams para Kiev, capital ucraniana. A confirmação foi celebrada por ucranianos, mesmo sem a confirmação oficial, devido aos benefícios que podem ser conquistados na guerra que se estende há 11 meses.
“Algumas centenas de tanques para nossas equipes, as melhores equipes de tanques do mundo. Isso sim se tornará um punho golpeante para a democracia contra a autocracia do pântano”, disse chefe de gabinete do presidente ucraniano, Andriy Yremak, pelo Telegram.
Durante os últimos meses de guerra, Volodimir Zelensky realizou visitas políticas e os agentes responsáveis pelo país já vinham pedindo mais poder de fogo e mobilidade das tropas para países ocidentais, com a finalidade de defender o país dos violentos ataques russos e reconquistas territórios no leste e sul do país dos quais os russos se apropriaram.
Tanque Abrams americano. (Foto: Reprodução/ Forças Terrestres).
Nesta quarta-feira (25), o porta voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, declarou que as doações feitas à Ucrânia pelos Estados Unidos e Europa causarão “mais sofrimento” ao país e “mais tensão ao continente”.
“Infelizmente, mais armas da Otan trazem mais sofrimento para as pessoas na Ucrânia. Também traz mais tensão ao continente. Mas não pode impedir a Rússia de atingir nossos objetivos”, declarou Dmitry à CNN.
De acordo com o portal alemão, o envio dos blindados deve envolver uma campanha de tanques Leoard 2 A6, equivalente a 14 unidades.
“O fato de a Alemanha apoiar a Ucrânia com os tanques Leopard é um forte sinal de solidariedade”, disse Christian Duerr, líder parlamentar do Partido Liberal Democrata (FDP), que forma coalizão de governo na Alemanha ao lado dos Verdes e do Partido Social-Democrata (SPD).
Foto destaque: Tanque alemão Leopard 2. Foto: Reprodução/ Uol Notícias.