Cigarro eletrônico com sabor vicia jovens e causa doenças

Djanira Luz Por Djanira Luz
3 min de leitura

A venda do cigarro eletrônico é proibida no Brasil, desde 2009 “Agência Nacional de Vigilância Sanitária” (Anvisa) proíbe a sua comercialização, mesmo assim, é muito fácil comprar com diversos tipos: pen’s, pods, mod’s, entre outros. Por ter sabores diversificados como menta, morango, cappuccino, banana, crème brulée, cai no gosto dos jovens.


Cigarro eletrônico (Reprodução/Pixabay)


Segundo informação de Hédio Ferreira Júnior, da “Agência Brasília”, o consumo do produto vem crescendo no Distrito Federal, mesmo diante das apreensões feitas para combater as vendas; quase 60 postos da rede pública de saúde tratam viciados.

Os homens são os maiores consumidores de cigarros eletrônicos, no entanto, tem crescido o número de mulheres que fazem uso desses dispositivos. A pesquisa da “Covitel” alerta para a grande soma de usuários: só no Brasil, um a cada cinco jovens de 18 a 24 anos faz uso de cigarros eletrônicos, e após a pandemia a população brasileira está mais ociosa, não praticando atividade física, agravando o quadro de saúde. 


Cigarro eletrônico (Foto Reprodução/Pixabay)


Ilusão de quem acredita que cigarros eletrônicos não são prejudiciais à saúde. A pneumologista e RTD de tagagismo Nancilene Melo, da Secretaria de Saúde de Brasília, alerta: “Costumo dizer que os pulmões não comem. Eles servem para a passagem do ar, de preferência de boa qualidade. Receber esses componentes que não deveriam ser levados até eles é um fator que causará problemas pulmonares no futuro”.

O cigarro eletrônico pode causar graves problemas de saúde: enfisema pulmonar, evali, originando tosses, produção de muco, respiração ofegante até mesmo desenvolver câncer.


                                 

Reprodução/Youtube


Especialistas indicam campanhas com a finalidade de orientar a população sobre os malefícios dos cigarros eletrônicos. Muitos jovens começam como brincadeira, acreditando que não irão se viciar, o que acontece em seguida é a dependência como resultado do uso do primeiro inocente trago.


Fumante (Reprodução/Pixabay)


A pneumologista Lygia Sampaio, que faz parte da “Comissão Científica em tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia“, alerta aos usuários sobre o cigarro eletrônico ser uma grande armadilha, sendo mesmo um vilão, e que tem sido mais difícil abandonar o vício do cigarro eletrônico do mesmo jeito, ou até mais, que o cigarro convencional.


Cigarro eletrônico (Reprodução/Pixabay)


O Sistema Único de Saúde (SUS), possue tratamentos para pessoas que desejam parar de fumar, que podem ser por meio de medicamentos: adesivos, pastilhas ou gomas de mascar.

Foto em Destaque: Fumante. Reprodução/Pixabay

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile