Clima extremo de julho gera preocupação na economia

Djanira Luz Por Djanira Luz
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Fica evidente a preocupação com o clima na fala do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) António Guterres, responsável por dizer que “a era da ebulição Global chegou”. De fato, a onda de calor tomou dimensões alarmantes no Hemisfério Norte em julho. Devido ao clima, o número de mortes na Europa chegou a mais de 60 mil. Essa situação pode gerar uma crise financeira.

Recorde de calor e transtornos

Julho foi considerado o mês mais quente, tendo a primeira semana com temperaturas mais elevadas desde 1940. Rodovias nos Estados Unidos se partiram ao meio. Para evitar que ocorressem rachaduras nas vigas, os operários tiveram que adicionar pedras de gelo nas massas de concreto.  

Hospitais de “Phoenix”, no Arizona, atenderam diversos pacientes com queimaduras graves que se formaram após terem caído em asfalto. Canos subterrâneos foram derretidos devido ao asfalto quente na Itália.

Por medida de segurança, a Grécia retirou 30 mil pessoas da ilha de “Rhodes”. Segundo Serviço Meteorológico Nacional, a temperatura tem subido a 42ºC, e era esperado que o fim de semana o termômetro marcasse recorde de calor maior registrado nos últimos 50 anos.


Ilha de Rodes, Grécia tem clima extremo em julho (Foto: reprodução/Pixabay)


Os impactos relacionados ao clima extremo

O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) mostra imagens com registros dos impactos do calor intenso no mês de julho. O observatório Copernicus selecionou imagens durante dez dias para exemplificar o efeito intenso do clima, sobretudo no Hemisfério Norte: incêndios, secas e outros eventos sérios relacionados ao clima.

As imagens impactantes revelam além das consequências da crise climática, a ameaça que ela significa para a economia. O embranquecimento do recife de corais no arquipélago “Flórida Deys” sinaliza a morte desses animais marinhos devidos às águas terem chegado a 38,4ºC em 24 de julho, segundo informações da “Agence France-Presse” (AFP). A espécie consegue sobreviver entre as temperaturas de 21 e 28,8ºC. Há um trabalho de resgate dos corais sendo realizado por pesquisadores em trabalho incansável contra o tempo.

 

 

Foto destaque: Clima extremo em julho. Reprodução/NASA

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