Comitê recemenda que Donald Trump seja impedido de assumir cargos públicos

Gleicimara Dulterio Por Gleicimara Dulterio
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Nesta quinta-feira (22), foi divulgado pela Comissão do Congresso dos Estados Unidos, relatório conclusivo das investigações dos ataques ao Capitólio. Relatório extenso, com mais de 800 páginas contendo cerca de 1.200 entrevistas apuradas ao longo de 18 meses e inúmeros documentos, entre eles mais de decisões de 60 tribunais. O comitê seleto da Câmara dos Deputados tornou público muitas entrevistas e relatos de testemunhas. 

Foram apresentadas 17 notas conclusivas e debate as implicações das atitudes de Donald Trump e de seus aliados, relatório recomenda o legislativo a ajudar na prevenção de ataques desta natureza, além de sugerir que o ex-presidente americano não venha a ocupar cargos públicos.


Ataque ao Capitólio(Reprodução/Correiobrasiliense crédito: Saul LOEB/ AFP)


Entre outras, a ressalva tem como objetivo evitar que tal evento ocorra novamente, disse o presidente do painel Bennie Thompson na introdução do documento “Nosso país foi longe demais para permitir que um presidente derrotado se transforme em um tirano exitoso, transformando nossas instituições democráticas (e) fomentando a violência” iniciou.

Em relatório que resume o documento conclusivo Trump conspirou para anular o resultado das eleições “Em vez de honrar sua obrigação constitucional de ‘cuidar para que as leis sejam fielmente cumpridas” presidente Trump conspirou para anular o resultado da eleição” sintetizou.

Em postagem em sua própria rede social, Donald Trump comentou sobre o relatório final, ele classificou o documento como “altamente partidário” e afirma que é um “caça às bruxas”. Trump garantiu que ainda não conseguiu “estudar o motivado do protesto (6 de janeiro), fraude eleitoral” escreveu.

O comitê, recomendou reformas na legislação eleitoral, e  uma ofensiva federal aos considerados grupos extremistas e a denominação da certificação pelo Congresso da seletiva presidencial como um  “evento especial de segurança nacional”, como o discurso anual do Estado da União. A legenda do ex-mandatário americano se colocou contra a evolução das investigações e se opôs as mudanças legislativas do próximo ano, quando o partido republicano tem grande maioria na bancada.

Foto destaque: Donald Trump. Reprodução: oGlobo/Eva Marie Uzcategui / AFP

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