Quem faz projetos audiovisuais sabe da dificuldade que é encontrar um local on-line para subir seus projetos e manter tudo organizado. A maioria das redes sociais existentes não suportam arquivos muito pesados e não dão suporte para projetos, e outras ações como concursos e parcerias. A IndieBridge vem chegando para suprir essa necessidade do mercado de um jeito novo e diferente.
Criada pelo estudante de cinema João Victor Montuori, de apenas 19 anos, a IndieBridge vem para ajudar as pessoas que trabalham com o audiovisual a não só mostrar seus trabalhos, mas a como conseguir conexões para que seus projetos saiam do papel.
(Reprodução/Instagram)
“O mercado audiovisual é gigantesco. Movimenta milhares de empregos, gera bilhões, mas com certeza, não é nada inclusivo”, diz Montuori.
João Victor teve a ideia do projeto quando escreveu um curta-metragem, e com falta de recursos e, principalmente, a de um espaço para se conectar às pessoas, decidiu ele mesmo criar este espaço. “A IndieBridge vem para democratizar esse mercado, conectando e ajudando quem quer fazer essa arte´´, explica Montuori.
(Reprodução/Instagram)
O conceito foi criado pensando em unir uma comunidade que busca pelo mesmo objetivo. De acordo com o jovem, sua admiração pelo jogo ‘Death Stranding’, de Hideo Kojima, foi que lhe deu inspiração. “Todo o conceito de unificação de um grupo por um objetivo em comum é brilhantemente passado ao jogador em Death Stranding, da história e atuações até nas mecânicas. Quero fazer isso com a IndieBridge em relação ao mercado audiovisual”, conta.
Uma das inspirações está no nome que é dado aos usuários da plataforma: ‘Bridgers’ (pontes em inglês). Um nome perfeito para o que João queria desde o começo, fazer conexões.
O projeto começou em novembro de 2020 e está a cargo da ‘Espresso Labs’, uma ‘casa’ de softwares que cuidou de todo design e programação da IndieBridge. “Na Espresso, acreditamos muito no processo de cocriar a solução junto com o cliente”, diz o cofundador da Espresso, Eduardo Missaka. ´´No caso da IndieBridge, nossos times de design e programação trabalharam muito próximos ao time da IndieBridge. Acreditamos que o resultado final será um aplicativo que, além de uma boa ideia, terá uma execução sólida”, continua.
A respeito do futuro, Montuori diz que “a IndieBridge é um organismo vivo que sempre irá evoluir, trazendo novas funções e serviços, sempre a favor de criar pontes entre as pessoas que querem fazer audiovisual´´.
A própria estratégia de atualizações reflete esse conceito de evolução. O lançamento tem o nome de ANO 1: Parte I enquanto as atualizações seguintes se chamam ANO 1: Parte II, com lançamento em setembro. e ANO 1: Parte III, em novembro.
Na Parte I virá a área de conexões, de concursos, mural e perfil, enquanto na Parte II as de serviços, eventos e parceiros e, para encerrar o ano, a Parte III traz a área de projetos, onde usuários poderão cadastrar projetos em financiamento coletivo (crowdfunding) e que contará com uma das mais baixas taxas do Brasil.
Também está prevista uma versão web da plataforma para o ano que vem, trazendo muito mais novidades.