Covid-19: Saúde diminui de 10 para 5 dias tempo de isolamento de pacientes que testaram negativo e não têm sintomas

Hugo Gervásio Por Hugo Gervásio
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Na última segunda-feira (10), o Ministério da Saúde divulgou que o tempo de isolamento diminuiu de 10 para 5 dias em casos de pacientes recém-recuperados que tenham testado negativo, estáo sem sintomas e sem febre há 24h (isto sem o uso de remédios). A contagem dos dias é realizada a partir do começo dos sintomas.

“O isolamento é de sete dias. Se o paciente não quis testar no quinto dia, mas, se ao sétimo dia ele estiver sem sintomas, sem febre e sem uso de medicamentos por 24 horas, ele pode sair do isolamento. Não é necessário testar”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros.


Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, discursa (Foto: Walterson Rosa/MS)


Se o paciente continuar com sintomas após sete dias, ele pode realizar um novoteste PCR ou atígeno. Caso o teste apresente resultado negativo, a pessoa pode se livrar do isolamento; em casos de teste negativo, o paciente deve permanecer até o 10º dia isolado, só podendo sair com a ausência de sintomas.

Em outros países, a diretriz já passou por mudanças, como é o caso dos norte-americanos. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) agora recomenda um posicionamento diferente para pacientes assintomáticos ou cujos sinromas estejam se dissipando. O órgão recomendou a volta á vida social após cinco dias, considerando o uso ininterrupto de máscara de proteção na presença de outras pessoas.

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O ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro, Marcelo Queiroga, já havia citado, ainda antes desta liberação, o exemplo do governo francês, que autorizou médicos contaminados por Covid-19 a continuarem em exercício no combate ao coronavírus.

“Está sendo adotado em outros países, tem assento em evidências científicas. É possível que adotemos essa mesma conduta: cinco dias. Isso está em estudo na área técnica. O CDC já deu essa recomendação [reduzir o isolamento]. O governo francês está inclusive autorizando profissionais de saúde que estão positivos a atender na linha de frente”, afirmou o ministro Marcelo Queiroga.

 

Foto de Destaque: Walterson Rosa/MS

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