Farmacêutica Merck solicita autorização a FDA para uso emergencial de comprimido contra a Covid-19

Diogo Nogueira Por Diogo Nogueira
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Molnupiravir é o nome dado ao remédio que a farmacêutica Merck (conhecida no Brasil como MSD), ou seja, Merck Sharp & Dohme, fez questão de pedir que autorize o uso emergencial a agência regulatória americanca FDA, nesta segunda-feira (11), nos EUA.

O pedido é disponível a tratamento de nível leve a moderado em adultos que de situação crítica de progressão para um caso mais grave, podendo levar a hospitalização. O remédio será o pioneiro em formato de comprimido para tratar o vírus, em caso da solicitação ser bem sucedida. Todos os outros tratamentos autorizados pela FDA exigem uma injeção intravenosa.


Sede da Farmacêutica Merck. Imagem: Brendan McDermid/Reuters


No começo do mês, dia 1° de outubro, a Merck deixou boas impressões em relação ao medicamento, anunciando que o Molnupiravir deu resultados, reduzindo hospitalizações e mortes de pessoas portadoras de Covid-19. A FDA ainda vai tomar a iniciativa ao examinar os dados de segurança e eficácia do medicamento para chegar a uma decisão. 

Três substâncias foram autorizadas pela a agência, que apesar de serem difíceis em acessibilidade, produção, equipamentos especializados e profisisonais de saúde para a tarefa, demosntraram alta eficácia na redução de mortes por Covid-19.

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Coquetel da AstraZeneca

Nesta mesma segunda-feira, a Farmacêutica Britânica AstraZeneca, reconheceu que seus medicamentos experiemtais contra o vírus tiveram sucesso na proteção a casos graves e mortes em pacientes não hospitalizados. Não houve avaliação da parte dos cientistas visando os resultados até o momento.

O medicamento chamado AZD7442, desenvolveu uma redução em 50% o risco de casos graves e morte de pacientes sintomáticos, afirmou a Farmacêutica. A base de estudo teve cerca de 900 pessoas em foco.

A Merck assegurou que pode prouzir 10 milhões de doses do remédio, monulpiravir, até o final desse ano. A farmacêutica vem negociando com governos em grande parte do mundo, ditando suas ideias científicas. O governo americano, por exemplo, ficou interessado e selou o acordo para comprar 1,7 milhões de doses do comprimido, com a condição da aprovação dada pela FDA.

Foto em destaque: Merck/Divulgação

 

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