Flexibilização do uso de máscaras continua no Brasil

Mateus da Assunção Por Mateus da Assunção
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16 estados e o Distrito Federal flexibilizaram o uso de máscaras em seus territórios, tornando facultativa sua obrigação em espaços fechados ou abertos. São eles: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Alagoas, Maranhão, São Paulo e o Distrito Federal, além do próprio DF.

Outros oito estados desobrigaram o uso apenas em lugares abertos: Mato Grosso do Sul, Goiás, Amazonas, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Acre, Paraná e Rio Grande do Sul. Os demais estados ainda permanecem exigindo que seus moradores usem a máscara sob qualquer circunstância, estando Sergipe ainda aguardando votação em Assembleia e Bahia com planos para abril.

A flexibilização foi acatada por João Dória, em São Paulo, na quinta-feira (17), mantendo-se a obrigação do uso de máscaras em transportes públicos e seus locais de acesso – estações de Metrô, por exemplo – , além  de ambientes direcionados à prestação de serviços de saúde. O governador disse:

“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado. Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”.



João Dória anunciando o fim do uso obrigatório de máscara (Foto: Reprodução/Governo do Estado de São Paulo via Folha da Região).


Vale lembrar que os decretos não obrigam escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros ambientes que operam em espaços fechados, a prescindir do uso de máscaras caso as medidas pareçam mais convenientes para suas políticas internas. O mesmo ocorre com universidades e outras instituições de ensino, tendo USP, UNICAMP e UNESP se mantido a favor do uso compulsório de máscaras.

A abolição do utensílio que se tornou uma das maiores polêmicas no Brasil durante a pandemia é ainda tema de muita discussão. Enquanto algumas instituições apoiam veementemente a desobrigação em razão da queda no número de infectados, outras acreditam que pelo menos 70% da população adulta deve ser vacinada para tal.

 

Foto Destaque: Reprodução/ Tomaz Silva/Agência Brasil via IstoÉ Dinheiro

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