Presa, Flordelis dos Santos de Souza começa a ser julgada, acusada de ser a mandante da morte do marido, Anderson do Carmo. Outros acusados e testemunhas também estarão no banco dos réus e acusações de violências físicas e sexuais que teriam sido cometidos por Anderson, serão levadas a julgamento. Em um vídeo, feito na última semana na penitenciária, a ex-deputada federal detalha para seus advogados episódios dos quais acusa o pastor, como relação sexuais forçadas.
Ex-deputada Flordelis dos Santos detalha supostos abusos sexuais e físicos cometidos pelo marido
(Vídeo: Reprodução/Youtube)
Durante as gravações, Flordelis relata ter sofrido violência física durante o seu casamento, que teriam acabado por um tempo, mas ele teria voltado a agredi-la durante o sexo. “Ele me batia e não era pouco. Depois parou. Então, eu achava que as outras coisas também iam parar. Ele ficou um tempo tranquilo. Não sei o que deu na cabeça dele, que começou a me judiar. Mas ele só me judiava na hora de relação sexual”, disse.
Ela ainda afirmou que Anderson a forçava a ter relações sexuais com ele, e isso a ocasionava dores durante dias: “Às vezes eu estava dormindo (…) Já acordava com ele em cima de mim. Não adiantava eu falar não pra ele. Quanto mais eu falava não, ele se excitava ainda mais”, conta. “Era muita dor. Eu ficava uns dois, três dias sentindo dor”, completa.
Relembre o caso
O pastor Anderson do Carmo, 42 anos, foi morto a tiros na garagem de casa, em Pendotiba, Niterói, no dia 16 de junho de 2019. A vítima foi morta quando chegava na residência, após um passeio com a mulher, e também pastora Flordelis dos Santos de Souza. Logo após o crime a ex-deputada disse para a imprensa que Anderson havia morrido tentando evitar que bandidos entrassem na casa. A polícia nunca seguiu essa linha de investigação.
Foto destaque: Flordelis. Reprodução/Instagram