Nesta sexta-feira (27), as Forças de Defesa de Israel (FDI) liberou um comunicado confirmando que o exército israelense fez um ataque terrestre dentro da Faixa de Gaza pela segunda noite consecutiva. Os militares atacaram mais de 200 alvos comandados pelo grupo terrorista Hamas e prometem continuar os ataques nos próximos dias.
Um tanque autopropelido M109 do exercito israelense na fronteira com a Faixa de Gaza (Reprodução: Reuters/Violeta Santos Moura/ Jornal de Minas)
Os militares israelenses invadiram o norte de Gaza nesta quinta-feira (26) e sexta-feira (27), com tanques e veículos blindados em direção ao centro de comando e locais de lançamentos de mísseis. Segundo a FDI, o objetivo era enfraquecer a infraestrutura do Hamas, matar integrantes do grupo terrorista e neutralizar explosivos abrindo caminho para invasão total do território.
ONU pede cessar-fogo
A Assembleia- Geral da ONU entra em votação nesta sexta-feira para pensar em uma resolução imediata para ser possível um cessar-fogo aos ataques na Faixa de Gaza para Hamas liberar os reféns que desde o dia 7 de outubro está sob o domínio do grupo terrorista. O embaixador de Israel, Gilad Erdan disse na ONU que discorda do pedido de cessar-fogo e ainda criticou as medidas tomadas pela organização. “ Cessar-fogo significar dar tempo para o Hamas reabastecer suas munições para que eles possam atacar de novo, Essa resolução é uma ofensa à inteligência e o único lugar a que ela pertence é o lixo da história.” Disse Gilad em seu discurso.
Desde o ínicio do confronto mais de 7 mil pessoas já morreram em Gaza.
Liberação de reféns
Em posse de 224 pessoas como reféns, um integrante do grupo terrorista Hamas Abu Hamid, diz que pelo menos 50 reféns morreram nos bombardeios de Israel contra Gaza e que o grupo liberou as duas idosas nesta segunda-feira (23) por razões humanitárias e afirmou que Israel se recusa a fazer um acordo em troca da libertação dos reféns que em sua maioria são israelense.
Foto destaque: Israel se movimentando para ataque a Faixa de Gaza (Reprodução/Jack Guez/AFP/Folha PE)