A governadora do Ceará, Izolda Cela, de 62 anos, deve ser a escolhida do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para assumir o Ministério da Educação (MEC) no próximo ano. Segundo três petistas ouvidos pelo portal de notícias “Metrópoles”, a decisão já foi tomada pelo petista.
Em primeiro de janeiro de 2023, Izolda, que também é professora e psicóloga, deixará o comando do governo do Ceará. A governadora ocupa o cargo desde a renúncia do governador Camilo Santana (PT) em abril deste ano. O petista Santana renunciou ao posto em decorrência da disputa pelo Senado, nas eleições de 2022.
A provável indicação dela como ministra agrada o ex-governador Camilo e, também, o governador eleito do Ceará, Elmano de Freitas (PT). Na semana passada, em Brasília, Santana e de Freitas fizeram uma reunião com Lula, além de serem do mesmo grupo político de Izolda.
Fotografia de Lula e Izolda juntos (Reprodução/Twitter)
Paridade de gênero
A nomeação de Izolda para o Ministério da Educação também ajudará o presidente eleito a cumprir uma das promessas: a maior ocupação de cargos por mulheres no primeiro escalão do futuro governo. Sobre o assunto, Lula comentou que pretende anunciar os ministros do seu governo após a sua diplomação no TSE, que está marcada para a próxima segunda-feira (12).
A governadora está, atualmente, sem partido, mas já foi filiada ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). A desvinculação de Izolda aconteceu em julho deste ano, após ter sido preterida como candidata do partido ao governo. Há, por isso, possibilidade dela se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT), o partido de Lula.
Os interlocutores da governadora, apesar de petistas terem dito que Lula já bateu o martelo quanto à escolha de Izolda como ministra, apontaram que ela não recebeu ainda um convite formal do presidente eleito para assumir o MEC.
Foto Destaque: a governadora do Ceará Izolda Cela. Reprodução/CNN