A prorrogação do auxílio emergencial, criado durante a pandemia da Covid-19, está sendo estudada pelo Governo. O benefício seria pago até abril de 2022. Até o momento, o auxílio está confirmado apenas até o mês de outubro deste ano.
Algumas opções estão sendo analisadas pelo Governo, visando beneficiar as mais de 25 milhões de pessoas que recebem o auxílio emergencial. Valores decrescentes mês a mês, com prazo para ser encerrado entre abril ou maio de 2022 e pagamentos de quantias intermediárias estão entre as possíveis alternativas. Atualmente, a depender da composição familiar, as parcelas pagas são nos valores de: R$ 150, R$ 250 e R$ 375.
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A possibilidade passou a ser estudada, após as dificuldades e atrasos na criação do Auxílio Brasil, programa social que irá substituir o Bolsa Família, e também da indefinição para emplacar a reforma do Imposto de Renda no Senado.
Bolsonaro (sem partido) indicou que poderá prorrogar o auxílio emergencial até a definição sobre o Auxílio Brasil. (Foto:Reprodução/Alan Santos)
João Roma, ministro da Cidadania, é defensor da medida, mas sofre resistências no Ministério da Economia, alegando que não há mais fundamentos jurídicos para uma nova rodada de auxílio. Na última terça-feira (28), em uma coletiva de imprensa, o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, afirmou ter restrições sobre as novas condições. “No formato de um auxílio emergencial, a gente tem fortes restrições ao desenho que está sendo proposto”, disse o secretário.
Também nesta terça-feira, em um discurso na Bahia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil é um país rico e pode atender os mais necessitados por mais tempo. “Temos que trabalhar sim, para atender a esses que ainda não retornaram ao mercado de trabalho. O Brasil é grande, o Brasil é próspero. Temos um país rico e podemos atender os mais necessitados por mais algum tempo”, declarou Bolsonaro.
Foto Destaque: Reprodução/Kid Junior