Após os restos mortais do indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips serem encontrados em mata, Policia Federal divulga laudos realizados. Os peritos confirmaram que os dois foram mortos à tiros, com munição de caça. Segundo a análise da PF, confirmada neste sábado (18), enquanto Dom foi atingido com um tiro na região do tórax, Bruno foi alvejado com três tiros, um na cabeça e dois no tórax.
Na última quarta-feira (15) a força- tarefa da PF localizou os restos mortais da duplas que estava desaparecida desde o dia 5 de junho, após a confissão de Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”. Além da confissão, Pelado informou que afundou a embarcação que Dom e Bruno utilizavam. O laudo pós mortem apontou entre algumas questões que Bruno Pereira morreu em decorrência de um traumatismo na cabeça e no tronco; Dentre os tiros disparados contra ele, dois atingiram o tórax/abdômen e um na região do rosto/crânio; A identificação de Bruno foi realizada através da arcada dentária.
Protesto realizado em busca de Dom e Bruno (Foto: reprodução/Guia do Estudante)
Já a morte de Dom, de acordo com o exame médico-legal, indica que sua morte foi causada por um traumatismo no tronco, com lesões na maior parte torácicas e na região do abdômen. Ainda segundo o laudo da PF, tanto os tiros disparados contra Dom quanto os que atingiram Bruno foram de munição de caça, com múltiplas esferas de chumbo; Dom foi identificado com a ajuda de impressões digitais e da arcada dentária.
Os corpos das vítimas haviam sido esquartejados e enterrados e foram encontrados cerca de 3,1 km de distância de onde acharam itens pessoais da dupla. De acordo com a investigação, a motivação do crime ainda permanece inconclusa, e a policia apura se pode haver relação com tráfico de drogas e a pesca ilegal da região. Através de nota divulgada pela Polícia Federal, as investigações concluíram que não houve mandante do crime ou participação de alguma organização criminosa.
Foto destaque: Indígena segurando cartaz com caricatura de Dom Phillips e Bruno Pereira. Foto: reprodução/ O tempo