Há poucos dias e semanas, ouvimos falar de um assunto que envolva a Rússia e que coloque o presidente ucraniano no centro da conversa. Volodymyr Zelensky alertou a todos neste sábado (1), que uma “ameaça séria” é iminente na usina nuclear de Zaporizhzhia, já tomada pelo poderio russo, avisando os quatro cantos do mundo, de que a Rússia estaria “tecnicamente pronta” para bombardear o local.
Usina de Zaporizhzhia é um perigo para os ucranianos diz presidente Volodymyr (Foto: reprodução/DefesaNet)
“Existe um ameaça perigosa porque a Rússia está tecnicamente pronta para provocar uma explosão na estação local da estação, o que pode liberar (a radiação)”, citou Volodymyr Zelensky na entrevista conjunta á Kiev junto ao primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez.
O presidente estaria avisando a população mundial, com ajuda midiática e de seus irmãos de aliança (países que decidiram apoiar a Ucrania durante a invasão russa ao país), visando uma possível comparação do novo caso que envolva usinas nucleares com o acidente de Chernobyl.
Para entender o ponto de vista do presidente ucraniano, nos dias 25 e 26 de abril de 1986, aconteceu um dos maiores acidentes catastróficos no mundo: um problema no reator 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, perto da cidade de Pripyat, ao norte da ainda Ucrânia Soviética, vizinho do país Bielorrusso Soviético, acabou afetando cerca de 128 pessoas, falecendo 28 e 100 ficaram feridas, segundo o Comitê Científico da ONU sobre efeitos da radiação atômica, com exposição intensa ao rádio (elemento químico). Mais de 6.000 crianças e adolescentes desenvolveram alguma doença muito perigosa, como o câncer.
Se o caso se repetir novamente, com uma diferença breve de décadas, no país ucraniano. É certo de que avisados eles já estariam, mas o perigo maior é iminente, e se caso acontecer as pessoas afetadas talvez não aguantariam com essa forte exposição ao rádio (elemento poderosíssimo, químico, com número atômico 88 e sua massa atômica de 226 u, pertencente à família dos metais alcalinos-terrosos). Havendo um contato humano com esse elemento, pode causar a destruição de células com o intenso calor, numa ionização fragmentada (divisão) das células.
O aviso do presidente não pode ser ignorado, já que as forças russas tomaram o território e que não vejam o quão arriscado é o solo do país do bombardeamento atômico.
Foto destaque: presidente ucraniano faz alerta sobre usina nuclear de Zaporizhzhia. Reprodução/Brasil de Fato