A versão web do aplicativo WhatsApp ganhou nova atualização nesta semana e se tornou um dos assuntos mais comentados da última segunda (04), indo parar até nos trending topics do Twitter. Mas todo esse comentário não foi por conta de melhorias, nas redes sociais, vários usuários relatam problemas e bugs no novo app.
A atualização foi liberada pela companhia de Mark Zuckerberg desde fevereiro deste ano no Brasil, mas já era estudada desde o meio do ano passado. O objetivo principal era garantir que usuários pudessem logar no aplicativo sem a necessidade do celular por perto. Com a atualização a plataforma poderá ser acessada em até quatro computadores e funcionará de forma “independente” em cada um deles.
Entre as queixas mais comuns estão a demora no carregamento de mensagens anteriores, que por sua vez atrasa a abertura do aplicativo na tela do computador, além da perda do histórico de conversas.
Usuários do WhatsApp Web reclamam de lentidão no carregamento de mensagens. (Reprodução/Twitter)
Em resposta aos questionamentos, o WhatsApp afirmou que: “O feedback dos usuários mostra que ainda há um caminho a ser percorrido. A companhia está ciente de que as pessoas estão enfrentando atrasos ao carregar suas mensagens com segurança e está trabalhando em melhorias para que a experiência volte ao anormal em todos os dispositivos vinculados”.
Outro problema nos WhatsApp Web e Desktop está na conexão via QR Code. Alguns relatos descrevem o processo como lento, com falhas recorrentes e, no caso do programa para Windows, por vezes sendo necessária a reinstalação do app.
Mais uma mudança no aplicativo é o Code Verify, uma extensão para Google Chrome, Microsoft Edge e Mozilla Firefox que verifica se a versão web do mensageiro sofreu adulteração.
A Meta (dona do aplicativo) admite que o WhatsApp Web não entrega os mesmos controles de segurança existentes nas versões do serviço para Android e iOS. Então, para evitar problemas de espionagem, por exemplo, a empresa lançou o plugin.
A ferramenta, desenvolvida em parceria com a Cloudflare, trabalha fazendo uma comparação de hashes (sequências de caracteres geradas a partir de cálculos matemáticos). Assim, quando o usuário inicia a versão web, a extensão verifica o hash do código-fonte e o compara com o hash armazenado nos servidores da Cloudflare. Se eles forem iguais, está tudo certo, se forem diferentes, alguma adulteração aconteceu.
A extensão já pode ser baixada gratuitamente no Google Chrome, Microsoft Edge e em breve no Firefox.
Foto destaque: A companhia afirma que está ciente dos problemas e que já está trabalhando em melhorias. Reprodução/T-Online.