Chuvas fortes voltam ao RS e elevam risco de novas enchentes
O Rio Grande do Sul enfrenta mais uma preocupação devido à previsão de chuvas intensas, agravada pela formação de um ciclone extratropical. As condições climáticas elevaram imediatamente o risco de novas enchentes em diversas regiões do estado gaúcho. Assim como o Rio Jacuí encontra-se acima da cota de inundação, o Rio Guaíba permanece da mesma […]
O Rio Grande do Sul enfrenta mais uma preocupação devido à previsão de chuvas intensas, agravada pela formação de um ciclone extratropical. As condições climáticas elevaram imediatamente o risco de novas enchentes em diversas regiões do estado gaúcho.
Assim como o Rio Jacuí encontra-se acima da cota de inundação, o Rio Guaíba permanece da mesma forma e está sob alerta de nova alta, fazendo o governo do RS reforçar a atuação preventiva. A Defesa Civil mantém atenção redobrada e pede que moradores de áreas de risco saiam de casa.
Chuvas contínuas e regiões críticas
A Defesa Civil afirmou que mais de 6 mil moradores precisaram abandonar suas residências devido às enchentes e das tempestades, afetando 98 municípios e alocando cerca de 2 mil pessoas em abrigos públicos.
Anteriormente, na quarta-feira (19), o Rio Guaíba atingiu a cota de alerta de 3,15 metros e continuou até 3,21 metros, afetando bairros da Zona Norte. Enquanto isso, na região dos Vales o nível do Rio Jacuí baixou e permanece 4 metros acima da cota de segurança.
Apesar de ter recuado nessa semana, o Guaíba tem projeção de uma nova elevação até quinta-feira (3), podendo ultrapassar os 3,60 metros.
Como resultado, o governo do RS disponibilizou uma aeronave de resgate e preparou abrigos, bem como ativar gabinetes de crise em cidades estratégicas como Caxias do Sul, Santa Cruz do Sul e Porto Alegre. Eduardo Leite, governador do estado, enfatizou a importância da colaboração da população diante do cenário crítico.
Alerta e orientação à população
Até o momento, o estado registra 9,6 mil desabrigados, cinco mortes e uma pessoa desaparecida. A Defesa Civil orienta que moradores procurem abrigos ou casas de parentes fora das áreas de risco.
A recomendação é acionar o 190 (Brigada Militar) ou o 193 (Corpo de Bombeiros) em casos de emergência. O governo destaca que o momento é de total vigilância, e a população deve agir com rapidez e responsabilidade.
