Daniel Alves é alvo de protestos ao comparecer no tribunal da Espanha

Letícia Guedes Por Letícia Guedes
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Foto Destaque: Daniel Alves comparece ao tribunal (Reprodução/David Zorrakino/Europa Press via Getty Images embed)

O ex-jogador Daniel Alves, recém liberado da prisão por crime de estupro, teve que comparecer ao tribunal da Espanha nesta quinta-feira (28). Acompanhado de sua advogada, Inés Guardiola, Daniel encontrou protestantes na porta do edifício Audiência Provincial de Barcelona.

Na ocasião, cidadãos presentes no prédio gritaram frases com o objetivo de criticar a decisão da justiça do país de soltar o ex-atleta. O vídeo do momento foi divulgado nas redes pelo veículo internacional Marca.

“Alves, você tem muito dinheito para pagar e para abusar, não? No Brasil, te matam rápido. Tudo bem, tudo bom? É preciso matar esse desgraçado! É um abusador!” grita um protestante no registro. Em outro instante, é possível ouvir outra pessoa indagando Alves acerca de sua vida agora em liberdade.


Daniel Alves é surpreendido por gritos de protestantes ao comparecer ao tribunal da Espanha (Vídeo: reprodução/X/@marca)

Daniel Alves é liberado da prisão após pagar fiança

O ex-lateral direito da Seleção Brasileira foi solto do Centro Penitenciário de Brians 2 na última segunda-feira (25). Daniel estava detido há 14 meses por agressão sexual contra uma jovem de 23 anos. O caso aconteceu em dezembro de 2022, o que ocasionou a sua prisão preventiva no início do ano seguinte.

No último mês, Alves passou por longos dias de julgamento, no qual foi decidido sua sentença de quatro anos e meio de prisão. No entanto, a justiça espanhola deferiu o pedido de liberdade provisória apresentada pela defesa do jogador dias depois.

Sendo assim, após pagar uma fiança no valor de 1 milhão de euros, equivalente a aproximadamente 5.4 milhão de reais, o ex-jogador recebeu sua liberação.  

Condições para a libertação do ex-atleta

Mesmo com sua liberdade concedida, a justiça espanhola impôs alguns requisitos. Alves deve cumprir visitas semanais ao tribunal e deve permanecer com seus passaportes apreendidos, a fim de que impeça qualquer tentativa de saída do país.

Além disso, Daniel possui uma ordem de restrição que o proíbe de obter qualquer tipo de contato com a vítima a pelo menos 1.000 metros de distância.

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