Eleição na Venezuela: candidato da oposição é revelado

Esther Feola Por Esther Feola
2 min de leitura
Foto destaque: bandeira Venezuela (Reprodução/Kutay Tanir/Getty Images/W Radio)

Foi anunciado nesta sexta-feira, 19/04, através da plataforma X (antigo Twitter), pela Plataforma Democrática Unitária (PUD), que o candidato da oposição será o embaixador Edmundo González, o qual fora escolhido de forma unânime.

O candidato inicial havia sido María Corina Machado, contudo, sua candidatura fora impedida, assim como a de sua substituta, Corina Yoris, após não terem tido acesso ao sistema de inscrição.

A oposição incrimina o governo de obstruir candidaturas que o opõem, a qual o governo nega.

Venezuela hoje

A Venezuela encontra-se em uma crise política e econômica há mais de uma década, após a morte de Hugo Chávez e tomada de poder de Nicolás Maduro. Fora a desvalorização do petróleo, a maior fonte de capital do país, a crise política separou ainda mais o povo, com o autoritarismo total difundido pelo governo de Maduro.

As manifestações contra ocorrem até hoje, e a reação da regência é de plena violência, fora perseguição e prisão dos opositores, ponto principal para sua reeleição, tendo em vista que o enfraquecimento da resistência. Além da crise interna, os Estados Unidos atua também para que isso continue, a fim de apropriar-se das reservas petrolíferas.

A mudança democrática é aguardada pela população, para uma possível mudança no país, e melhora na qualidade de vida.

Edmundo González

Edmundo foi embaixador na Argélia entre 1991 e 1993, e estava presente na Argentina nos primeiros anos do governo de Hugo Chávez, além de ter representado internacionalmente a Mesa Redonda da Unidade Democrática entre 2013 e 2015, como membro da oposição.


Edmundo González
Embaixador Edmundo González (Foto: Reprodução/X/@unidadvenezuela)

Posicionamento da oposição

A oposição teme a reeleição de Maduro, conforme indicado pela líder da oposição, María Corina Machado, a qual foi impedida de participar das eleições.

María relata que, caso haja uma reeleição, isso poderia ocasionar uma migração nunca antes vista na Venezuela, por falta de visão de futuro e qualidade de vida, bem como esperança para com sua pátria.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile