Estados Unidos avança na aprovação de um pacote de ajuda para Ucrânia e Israel

Alexandre Kenzo Por Alexandre Kenzo
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Foto Destaque: Plenário da Câmara dos Estados Unidos (Reprodução/House TV/CNN)

Nesta sexta-feira (19), a Câmara dos Estados Unidos avançou o projeto de ajuda externa para Ucrânia e Israel. Com valor elevado, o assunto vem há tempo sido debatido entre Democratas e Republicanos, e deve ter a votação de um pacote nesse sábado (20).

Sabemos que o mundo está nos observando para ver como reagimos”, disse Mike Johnson, o presidente republicano da Câmara. “Eles estão nos observando para ver se os Estados Unidos defenderão seus aliados e nossos próprios interesses em todo o mundo. E nós o faremos.

O pacote de ajuda externa a ser entregue teria o valor de US$ 61 bilhões (R$ 305 bilhões), e entrou em consideração após um voto que teve a aprovação de 165 Democratas e 151 Republicanos. Somado com outros projetos de lei a serem avaliados no sábado, o montante final pode ser de até US$ 95 bilhões (R$ 475 bilhões).


Cartaz político do Irã (Foto:Reprodução/Anadolu/Getty Images)

Israel e Irã

A votação final deve ocorreu no “início de sábado”, avaliando três projetos de assistência econômica aos países aliados dos Estados Unidos, e mais um que deve determinar sanções econômicas sobre o Irã, o novo inimigo que Israel trouxe ao conflito após o bombardeio do consulado israelense na Síria.

No entanto, ao que tudo indica, o conflito entre os dois países deve recuar, com uma desescalada causada pela pressão internacional – o aumento da guerra poderia envolver todo o Oriente Médio, causando uma crise de proporções globais, o que os aliados de Israel estão pressionando para que seja evitada.

Ucrânia e Rússia

Já a Ucrânia, que esteve em conflito aberto por ainda mais tempo, continua com a requisição de sistemas de defesa aérea para poder interceptar mísseis russos – bem como o Domo de Ferro atua em Israel.

Ainda continua a forte discussão na União Europeia sobre a questão do apoio à Ucrânia, devido a sentimentos nacionalistas priorizando os próprios fazendeiros, que sofrem da competição mais barata dos ucranianos. Em grande parte, as eleições europeias de junho devem estabelecer a posição da Europa nesse conflito.

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