Estudo aponta a possibilidade de que mais de 160 planetas sejam habitáveis

Caio Sobral Por Caio Sobral
3 min de leitura
Foto destaque: representação de galáxia (reprodução: ufla.br)

Características necessárias

No dia cinco de janeiro, através da revista Arxiv, foi publicada pela Universidade Cornell (localizada em Nova York, Estados Unidos) uma pesquisa que indica a possibilidade de 164 planetas no universo terem condições habitáveis, ou seja: capazes de serem adequados para o desenvolvimento de vida.

Mesmo que em teoria o universo seja infinito, já é de conhecimento da ciência que as condições para a vida não são, pelo menos a vida da forma como conhecemos. Para que a vida se desenvolva em algum local, é necessário que haja uma soma de diversos fatores como elementos específicos, temperatura adequada, água e muitas outras coisas.


Estrelas (foto: reprodução/pexels/Felix Mittermeier)

Com isso, foi observado pelos pesquisadores que destes 164, apenas 33 deles teriam níveis confiáveis de radiação UV e 11 deles apresentariam a existência do fósforo, que é um dos elementos considerados indispensáveis para o desenvolvimento da vida.

Método de pesquisa e projeto

Para que pudessem realizar a pesquisa e enfim definir uma lista dos exoplanetas (corpos celestes que não orbitam nossa estrela e não fazem parte do sistema solar) onde teoricamente a vida seria capaz de se desenvolver, foi utilizado pelos pesquisadores dados do Levantamento Decadal Astro2020.

A pesquisa faz parte de um projeto que pertence ao Programa de Exploração de Exoplanetas, que por sua vez pertence à Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos, mais conhecida como NASA. Os estudiosos envolvidos recomendam que os dados coletados nesta pesquisa sejam utilizados no telescópio Habitable Worlds Observatory (HWO), que será lançado apenas em 2040 e levará consigo o objetivo principal de descobrir planetas habitáveis.

Além disso, os mesmos envolvidos no projeto indicaram à NASA a construção de um telescópio que seja capaz de obter imagens de alto contraste, para que com ele pudessem investigar os apontamentos. Os pesquisadores também afirmam que as investigações devem concentrar seu foco na busca de condições necessárias para a vida através de bioassinaturas e quaisquer outros sinais que possam indicar e confirmar vida em outros locais do universo.

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