Em ideia ventilada há algum tempo, e agora oficialmente confirmada, os Estados Unidos autorizaram o uso de mísseis de longo alcance por parte da Ucrânia, após ataque ocorrido no último domingo, vindo de Moscou, contra a rede elétrica do país. O armamento liberado pelos norte-americanos tem um alcance de 300km de distância e já estava disponível há um tempo para as forças da Ucrânia, mas seu uso ainda era limitado.
Liberação das armas dos Estados Unidos para a Ucrânia (Vídeo: reprodução/Youtube/UOL)
Causas da liberação dos mísseis para a Ucrânia
Após o ataque de Moscou contra a rede elétrica da Ucrânia, que ocorreu por conta da tentativa de recuperar a região de Kursk, ocupada por tropas ucranianas; o país sofreu com imensos danos nas questões estruturais de energia.
De acordo com fontes diretas do governo estadunidense, o que fez com que as armas fossem liberadas para a Ucrânia foi a ida de tropas da Coreia do Norte para lutar pela Rússia, mudando a visão dos americanos sobre os mísseis.
A ação russa terminou com 11 mortos e 20 feridos, além de diversas regiões sem energia e destruição de grande parte da capacidade de produção de energia da Ucrânia, em um ataque com 120 mísseis e 90 drones russos.
Caminho até a liberação das armas
Tendo isso ventilado há algum tempo, o uso dos Sistemas de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS) foram, enfim, liberados pelos norte-americanos. Armamentos parecidos foram disponibilizados antes por França e Reino Unido, mas não geraram uma resposta grande por parte da Rússia, mesmo tendo um alcance maior do que os norte-americanos.
A condição norte-americana, cerca de um ano após o início da guerra, em fevereiro de 2022, era que as armas não fossem usadas para ataques no território russo, o que mudou agora por conta de todos os acontecimentos.