Governo de Israel revida falas de Irã sobre possíveis ataques no país

Letícia Guedes Por Letícia Guedes
3 min de leitura
Foto Destaque: primeiro ministro Benjamin Netanyahu (Reprodução/JACQUELYN MARTIN/POOL/AFP via Getty Images embed)

Nesta quinta-feira (11), Benjamin Netanyahu se pronunciou oficialmente sobre as possíveis ofensas oriundas do Irã contra Israel. O primeiro-ministro deixou claro em sua fala que as forças armadas israelenses estarão preparadas para lidar com qualquer tipo de interferência em seu território.

“Quem quer que nos prejudique, nós os prejudicaremos. Estamos preparados para atender a todas as necessidades de segurança do Estado de Israel, tanto defensivamente quanto ofensivamente.” relatou Netanyahu. As tensões entre Israel e Irã começaram no dia primeiro de abril, após um ataque aéreo comandado por tropas israelenses atingir um complexo da embaixada iraniana.

Entenda mais sobre o ataque

No dia primeiro de abril, aviões militares de Israel chocaram-se com um complexo do consulado iraniano em Damasco, região localizada na Síria. Na ocasião, o comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Reza Zahedi, foi uma das vítimas fatais. Além dele, as autoridades do país confirmaram a morte de mais sete militares.

Em resposta ao acontecido, o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, culpou diretamente as forças israelenses classificando-os como um “regime maligno” e afirmando que deverão ser punidos por suas ações. As autoridades iranianas ainda recorreram a ONU, a fim de arquitetar uma reunião de emergência para resolver o ataque, além de se mostrarem dispostos a revidar a agressão.


Ali Khamenei, líder do Irã, durante as eleições do país de 2024 (Foto: reprodução/Getty images embed)


As Forças de Defesa de Israel (FDI) se pronunciaram brevemente sobre o ocorrido ao apenas contestar a finalidade do complexo atingido. Segundo o porta-voz do órgão, o local não servia como consulado do Irã. No entanto, nenhuma explicação foi dada acerca das mortes causadas pelo confronto.

Cerca de quatro autoridades israelenses chegaram a afirmar para o veículo americano The New York Times que Israel teria sido o autor do ataque. A informação foi tratada como fonte sigilosa e não foi confirmada por nenhuma outra instituição oficial do país.

Israel se prepara para uma possível retaliação

Na última quarta-feira (10), moradores de cidades como Tel Aviv e Jerusalém amanheceram sem sinal de GPS. O motivo da não conexão se deu por conta de um bloqueio proposital do exército israelense com o objetivo de impedir possíveis ataques aéreos das forças iranianas.

O ocorrido veio como uma solução de “neutralizar as ameaças”, segundo o porta-voz da FDI. Entretanto, a ação causou frustração em parte da população, principalmente aqueles que necessitavam usufruir de aplicativos em suas redes móveis no dia a dia.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile