A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (19), a operação “Contragolpe”, que prendeu 5 acusados de participarem de um plano que tinha como objetivo evitar a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Os alvos eram o próprio Lula, Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. De acordo com o plano, seriam usados equipamentos capazes de derrubar paredes e até mesmo destruir blindados.
Detalhes do armamento
A operação era chamada pelos envolvidos de “Punhal verde e amarelo”. A lista de equipamentos incluía metralhadoras, fuzis, pistolas, lança-granadas e até mesmo bazucas. A apuração da Polícia Federal cita que o planejamento ocorreu em uma reunião na residência do então candidato à vice-presidência da República na chapa de Jair Bolsonaro, General Braga Netto.
“Chama atenção, sobretudo, o armamento coletivo previsto, sendo: 1 metralhadora M249 –MAG – MINIMI (7,62 mm ou 5,56 mm), 1 lança Granada 40 mm e 1 lança-rojão AT4. São armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate.”
– Polícia Federal
Também seriam utilizadas quatro pistolas 9mm ou .40 e quatro fuzis 5,56 mm, 7,62 mm ou .338. O lança-rojão, o equipamento mais pesado, serve como lançador de foguetes antitanque, podendo auxiliar em combate contra blindados. Os armamentos poderiam criar aberturas ou derrubar paredes, permitindo a penetração no espaço para uma ação furtiva.
Operação da Polícia Federal
A operação ‘Contragolpe’ se tornou pública nesta terça-feira (19) e, até o momento, resultou em 5 prisões. Entre os presos, estão militares que integravam um grupo com treinamento para missões sigilosas, os “kids pretos”, e um agente da Polícia Federal.
A operação revela um plano de sequestrar e matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes, uma ação que foi apelidada pelos integrantes de “Punhal verde e amarelo”. Dentre as informações reveladas, está o plano de sequestrar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que foi abortado de última hora.