Hamas apresenta proposta de cessar-fogo, que inclui troca de reféns e detentos palestinos 

Adriane Paiva Por Adriane Paiva
3 min de leitura
Foto destaque: ataque aéreo de Israel em Gaza em 12 de outubro de 2023 (Reprodução/MAHMUD HAMS/AFP via Getty Images)

Nesta quinta-feira (14), o grupo terrorista Hamas apresentou uma proposta para cessar-fogo na Faixa de Gaza para os Estados Unidos e mediadores. Segundo Reuters, o documento garante a liberação de reféns se Israel libertar até mil prisioneiros palestinos, alguns desses nomes cumprem prisão perpétua em Israel. 

Novo acordo 

Na proposta, Hamas diz que idosos, mulheres, crianças e reféns debilitados são prioridade do grupo para serem liberados em troca dos prisioneiros palestinos. O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se manifestou em relação à proposta dizendo que as exigências para trégua continuam irreais, e disse que o documento será revisado e entregue ao gabinete de segurança e ao gabinete de guerra ainda nesta sexta-feira (15). 


 Gaza (Foto: reprodução/Majdi Fathi/NurPhoto/GettyImages Embed)


Proposta feita antes e recusada por Israel 

Em fevereiro, durante negociações de cessar-fogo em Paris, na França, o Hamas fez sua primeira proposta que incluía a libertação de 10 prisioneiros para 1 refém e uma pausa de 40 dias nas operações militares. Na época, o acordo foi rejeitado por Israel, que deixou claro que a guerra só acabaria após atingir seus objetivos que incluem acabar com o Hamas, libertar os reféns e recuperar a Faixa de Gaza. 

Países tentam ajudar a crise humanitária em Gaza 

Egito e Catar, são os países mediadores do acordo, vem tentando há algum tempo uma trégua entre os israelenses e Hamas para tentar combater a crise humanitária que atinge um quarto da população residente de Gaza. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), após seis meses de guerra, mais de 570 mil pessoas estão em condições de fome severas na Faixa de Gaza e a organização tem feito pressão para Israel ceder mais acesso para ajuda humanitária na região. 

A partir do momento que começou a guerra, em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.200 pessoas e 253 reféns. Desde esse dia, cerca de 31 mil palestinos foram mortos e 70 mil ficaram feridos, segundo o Ministério de Saúde de Gaza, controlado por Hamas.

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Estudante de Jornalismo, apaixonada por leituras e cultura pop
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