Implosão do submarino com bilionários completa um ano

Ana Livia Menezes Por Ana Livia Menezes
3 min de leitura
Foto Destaque: Equipes de resgate tentam rastrear o submersível turístico com cinco pessoas a bordo (Reprodução/Fatih Aktas/ Getty Images Embed)

Nesta terça-feira (18), completou um ano da tragédia do submarino que implodiu com bilionários a bordo. Após quatro dias de buscas, as autoridades anunciaram que todos os passageiros estavam mortos. 

O submersível Titan, perdeu a comunicação com a base pouco tempo após submergir no Oceano Atlântico. Após perder a comunicação, rapidamente as autoridades e familiares foram informados sobre o desaparecimento.

Quem estava no submarino?

A tripulação contava com um capitão e quatro passageiros, entre eles o bilionário e explorador britânico Hamish Harding. Eles estavam fazendo uma expedição turística aos destroços do Titanic, o navio mais conhecido do mundo, que afundou em 1912 após colidir com um iceberg. Organizada pela empresa OceanGate Expeditions, a viagem custava US$ 250 mil por pessoa (cerca de R$ 1,2 milhão). 

As autoridades e equipes da Guarda Costeira dos EUA e Canadá, iniciaram uma corrida contra o tempo devido ao prazo de oxigênio disponível para a tripulação. Os profissionais calcularam que o submarino tinha entre 70 e 96 horas de oxigênio.

Os restos do submersível foram encontrados dias depois, no dia 22 de junho de 2023, foi confirmada a morte de toda a tripulação. O submarino implodiu, devido a forte pressão da água, isso acontece quando uma estrutura desmorona em direção ao seu centro, ou seja, a embarcação é “amassada” afetando os passageiros que estão dentro.


O capitão da Guarda Costeira dos EUA, Jamie Frederick, fala aos repórteres sobre os esforços de busca do submersível Titan (Reprodução/ JOSEPH PREZIOSO/Getty Images Embed)


Como estão as investigações?

Para entender o porquê da implosão do embarque, foi iniciada uma investigação rigorosa para avaliar se o submarino era seguro e adequado para essa expedição.

Os profissionais criticam o uso de materiais questionáveis e pouca tecnologia na embarcação, apesar do alto valor do passeio. O caso do submarino ganhou alcance global e ainda não foi resolvido. As investigações vão ser estendidas por tempo indeterminado, segundo o comunicado da Guarda Costeira dos EUA. Inicialmente, a conclusão das investigações estava prevista para este mês de junho.

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