Japão é o quinto país a pousar na Lua

Alexandre Kenzo Por Alexandre Kenzo
2 min de leitura
Render do robô que já se encontra na Lua. (Reprodução/AFP/Correio Brasiliense)

Nesta sexta-feira (19), o Japão se torna o quinto país a pousar na Lua, atrás apenas dos Estados Unidos, China, antiga União Soviética e Índia.

Utilizando o seu explorador de alta precisão, apelidado de “Moon Sniper”, o pouso foi realizado na sexta-feira e aparentemente bem-sucedido com seu objetivo de boa precisão, que há muito já havia sido ressaltado pelos líderes da missão.

“O objetivo desta missão é aterrissar onde se quer aterrissar, em vez de pousar onde se pode pousar“, disse o professor da Universidade Meiji, Hiroyuki Kamata, que ajudou no desenvolvimento do sistema de navegação SLIM (Smart Lander for Investigating Moon), que tem como ambição efetuar um pouso a menos de 100 metros do alvo.

De acordo com os dados providenciados pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), aproximadamente às 12h20 (no horário de Brasília) a sonda pousou de forma desejável na pequena cratera Shioli, que já havia sido marcada como alvo.


Gráfico demonstra momento em que sonda pousou. (Foto: reprodução/g1)

Avanço universal

O sistema de navegação utiliza um algoritmo de correspondência de imagens automático para efetivar o pouso, uma tecnologia que deve ter várias repercussões no setor. Primeiro, o SLIM captura imagens da superfície lunar com as suas câmeras, e então estas são comparadas com imagens das crateras selecionadas nos mapas lunares, identificando a localização atual da nave com precisão.

Duas sondas serão enviadas para fotografar a região da aterrissagem, com um sistema de comunicação independente para informar a base terrestre do estado da nave, além de dados que devem ser utilizados no projeto Artemis da NASA, que tem o objetivo de reiniciar a presença estadunidense na Lua.

Outras missões

Outras iniciativas espaciais ao redor do globo que podem desfrutar dos avanços obtidos, além do programa Artemis, existem planos da China para pousar no lado oposto da Lua ainda nesse ano, para recolher amostras da superfície lunar.

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