Os famosos “pickpockets” tomam conta das ruas europeias

Raniel Macêdo Por Raniel Macêdo
3 min de leitura
Policiamento na Catedral de Notre-Dame, Paris (reprodução/Getty Images embed/Bloomberg)

Destinos turísticos requisitados, como a França, se deparam com um problema antigo, entretanto, em crescimento: os furtos. 

Aumento de furtos 

Os furtos em pontos turísticos da Europa já são um problema conhecido e antigo, comumente se tornando pauta entre os seus visitantes, que compartilham nas redes sociais métodos e também a preocupação com o crescimento elevado dos famosos “pickpockets”.

Os destinos mais famosos das terras europeias agora são alvo da preocupação por parte dos turistas e também das autoridades. Cidades como Londres, Paris e Roma estão no centro dos furtos organizados por parte dos “mãos leves”. 

Os principais pontos de atuação dos criminosos são locais com grande fluxo de pessoas, onde suas ações passam quase imperceptíveis, exceto por aqueles mais atentos. 

Conforme relatos, os grupos de criminosos são formados em sua maioria por menores de idade, dificultando a atuação policial, já que contam com proteção legislativa, aproveitadas por muitos para garantir a impunidade.

Pickpockets 

Os famosos batedores de carteira possuem toda uma organização interna, agindo com devida agilidade em meio às multidões, aproveitando a distração dos turistas com as maravilhas das cidade para afanar carteiras, joias de fácil acesso – como relógios – e também celulares, mesmo que, majoritariamente, optem por carteiras. 

Entre os principais pontos de atuação há a famosa Torre Eiffel, Arco do Triunfo, Catedral de Notre-Dame, O Museu D’Orsay e o Louvre. Londres também não fica de fora, onde os infratores usam o centenário e famoso Borough Market como ponto fixo de roubo, ficando conhecido como “corredor dos pickpockets“, pelo nível contínuo de furtos. 

As autoridades orientam a prevenção como o melhor caminho, deixando sempre as bolsas e mochilas à frente do corpo, armazenamento correto de pertences visados, como carteiras e dispositivos celulares, deixando o menos possível à vista, não sentar próximo às portas de trens. O registro da ocorrência também não é recomendado, entretanto, perseguir os infratores também não é recomendado, uma vez que podem não ter em posse os furtos, tornando a perseguição ilegal. 

Nas redes 

A atuação dos criminosos se tornou tão evidente que acabou tomando as redes com a publicação de um vídeo onde uma senhora expõe a ação dos batedores de carteiras, gritando em alto e bom som: “attenzione, pickpockets!” 



O vídeo viralizou e abriu espaço para o compartilhamento de diversas experiências com os famosos “pickpockets” nos comentários, e até mesmo alguns brasileiros trouxeram relatos quanto à atuação dos batedores.

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Formado em Design Gráfico, mas com o coração sempre voltado para a escrita, busco me aventurar cada vez mais na área que tanto admiro. Encontrei na oportunidade como redator um caminho para crescer e me desenvolver profissionalmente, desbravando uma área vasta e, muitas vezes, subestimada. Posso não ter muito a dizer, mas tenho um universo inteiro para escrever.
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