Otan planeja aumentar número de armas nucleares disponíveis

Mateus Zago Por Mateus Zago
2 min de leitura
Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan (Reprodução: The Economist)

Em coletiva realizada, nesta segunda-feira (17), na sede da Otan, em Bruxelas, o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, dissertou sobre o planejamento de aumentar a quantidade de armas nucleares em prontidão, tendo em vista que os países-membros estão se sentindo preocupados com o crescimento de Rússia e China.


“OTAN Deve Colocar As Armas Nucleares Em Prontidão!”, Jens Stoltenberg
Explicação sobre as intenções da Otan (Vídeo: reprodução/Analytics – Defesa e Geopolítica)

A Otan

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), teve seu início em 1949, num contexto histórico de Guerra Fria. O principal motivo de fundação da Otan é a proteção dos países inseridos na organização, por meio de conferências e reuniões para decidir as ações que serão tomadas para atingir as metas e objetivos.

A Otan possui trinta países-membros, os principais sendo Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Turquia, ultimamente tendo melhorado suas relações com países que estão fora da organização, para que seus interesses militares e econômicos possam ser atingidos com mais facilidade.

A relação da Otan com o Brasil, apesar de não ser um membro, é de parceria e aliança, sendo assim desde o ano de 2019, quando o país começou a ser considerado um aliado preferencial da organização.

Intenções da Otan atualmente

“O objetivo da Otan é, obviamente, um mundo sem armas nucleares, mas enquanto existirem armas nucleares, continuaremos sendo uma aliança nuclear, porque um mundo onde Rússia, China e Coreia do Norte têm armas nucleares, e a Otan não, é um mundo mais perigoso.”

Jens Stoltenberg, ao jornal “Telegraph”.

É o que afirmou Jens, sobre o atual momento de Otan, em entrevista ao “Telegraph”.

Pelo que foi dito por Jens Stoltenberg, a principal intenção da Otan neste momento é tirar as armas nucleares de armazenamentos e inserir as mesmas em estado de prontidão, pelo recente crescimento de países como a China e a Rússia, que não são vistas como aliados da organização.

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