Líderes de França, Canadá e Reino Unido pediram o fim das ofensivas de Israel na Faixa de Gaza. Caso a ofensiva militar não seja interrompida, ‘medidas concretas’ serão tomadas pelos países em defesa de Gaza. Os líderes dos três países prometem não ficar de braços cruzados enquanto o governo de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, continua com essas ações escandalosas.
A posição dos líderes
Emmanuel Macron, presidente da França e os primeiros-ministros Mark Carney, do Canadá, e Keir Starmer, do Reino Unido, realizaram uma declaração conjunta condenando a linguagem de ódio utilizada pelo governo israelense e advertem sobre a violação do direito internacional humanitário. Os líderes reforçam a pressão sob o governo de Israel para a entrada de ajuda humanitária no país. Nesta segunda-feira (19) foi permitida a entrada de caminhões em Israel, mas a Organização das Nações Unidas considera a quantidade insuficiente.
“Israel sofreu um atentado atroz em 7 de outubro. Sempre apoiamos o direito de Israel de defender os israelenses contra o terrorismo, mas esta escalada é totalmente desproporcional. Se Israel não puser fim à nova ofensiva militar nem interromper suas restrições à ajuda humanitária, adotaremos outras medidas concretas em resposta.”
No dia 18 de junho, uma convenção em Nova Iorque está marcada para a resolução do conflito entre os dois estados. Os líderes prometeram trabalhar com as autoridades e parceiros para alcançarem um consenso sobre o futuro de Gaza, baseado no plano árabe.
Estamos decididos a reconhecer um Estado palestino como contribuição para a realização de uma solução de dois Estados, e estamos dispostos a trabalhar com outros para tal fim.
Números do conflito
Israel busca controlar território palestino para derrotar o grupo terrorista Hamas, que foi responsável por realizar um ataque no dia 7 de outubro de 2023, vitimando 1.218 pessoas e sequestrando outros 251 civis, de acordo com dados oficiais israelenses. Dentre o número de reféns, 34 foram declarados mortos pelo exército israelense, e outras 57 pessoas continuam em cativeiro. Desde o início das ofensivas israelenses, a ONU registra pouco mais de 53 mil mortos no território.