Polícia investiga desabamento de igreja que matou turista na Bahia 

O incidente ainda deixou mais cinco pessoas feridas, segundo Corpo de Bombeiros

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A igreja após desabamento do teto
Foto Destaque: A igreja após desabamento do teto (Reprodução/Instagram/@aliceportugal)

A Polícia Civil da Bahia vai investigar as causas do desabamento do teto da igreja de São Francisco de Assis, na Bahia. Localizada no Pelourinho, centro histórico de Salvador, a igreja, conhecida como “Igreja de Ouro”, teve seu teto desabado na última quarta-feira (5). O incidente resultou na morte de um turista e deixou outras cinco pessoas feridas.


Momento do acidente em que o teto da “Igreja de Ouro” desaba (Vídeo: reprodução/ Youtube/UOL).

A turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, natural de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, morreu após a queda de parte do forro do teto da igreja. Ela passava férias na capital baiana e visitava a igreja no momento do acidente. As vítimas foram socorridas pelo Serviço Móvel de Urgências (SAMU) e pelo Corpo de Bombeiros, e levadas para uma unidade de saúde da região. De acordo com as autoridades, os ferimentos foram leves e as vítimas seguem bem. 

Investigação 

A investigação é conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A polícia informou que foram enviadas guias para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e que as perícias serão essenciais para descobrir as causas do acidente. 

De acordo com a Polícia Técnica, a investigação deve ser concluída nesta quinta (6). No entanto, ainda segundo policiais, os resultados das perícias deve sair em 10 dias, prazo que pode ser prorrogado. 

A “Igreja de Ouro”

A Igreja de São Francisco é uma das maiores referências do gênero artístico barroco no mundo. Ela data dos séculos 17 e 18 e é classificada como uma das Sete Maravilhas de Origem Portuguesa no mundo. Atualmente ela é considerada um dos maiores pontos turísticos de Salvador por seu contraste arquitetônico. A Igreja de São Francisco de Assis é patrimônio brasileiro e é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


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