A chegada do Gás do Povo, iniciada nesta segunda-feira (24), marca uma mudança na forma como o governo apoia famílias de baixa renda no acesso ao gás de cozinha. O programa começa a operar em dez capitais brasileiras e oferece recarga gratuita de botijões de 13 kg, substituindo os repasses em dinheiro do antigo Auxílio-Gás.
A iniciativa foi criada para reduzir os gastos essenciais das famílias, ampliar a segurança alimentar, evitar fraudes e tornar o processo de entrega mais direto e eficiente, com controle eletrônico e retirada nas revendas credenciadas.
Programa é vinculado a Caixa
O Gás do Povo funciona por meio de vales digitais distribuídos pela Caixa Econômica Federal, que permitem às famílias beneficiárias acessar a recarga gratuita do botijão de gás de 13 kg, importante para alimentação das pessoas. Para retirar o botijão, é necessário se dirigir a revendas credenciadas, apresentando documento de identificação, CPF ou cartão do Bolsa Família.
O programa foi estruturado para ser simples e direto, evitando burocracia desnecessária e garantindo que o benefício chegue de forma segura aos lares que realmente precisam. Cada vale digital é único e só pode ser utilizado uma vez, o que reforça a confiabilidade do sistema.
Lula anuncia nova medida importante em seu governo (Foto: reprodução/Instagram/@lulaoficial)
O número de recargas anuais depende do tamanho da família: lar com duas ou três pessoas pode receber até quatro botijões por ano, enquanto famílias com quatro ou mais integrantes têm direito a até seis recargas anuais. Todo o processo de retirada é registrado eletronicamente no momento da operação, permitindo controle rigoroso sobre a distribuição e aumentando a transparência e rastreabilidade do programa.
Dessa forma, o Gás do Povo busca evitar fraudes e garantir que o recurso chegue a quem realmente necessita, contribuindo para a segurança alimentar e para o alívio do orçamento doméstico das famílias mais vulneráveis.
Quem tem direito e qual o impacto esperado
O programa é direcionado a famílias inscritas no CadÚnico com renda per capita de até meio salário mínimo. Inicialmente, 1 milhão de lares serão atendidos em dez capitais, mas a meta é alcançar mais de 15 milhões de famílias até março de 2026.
Com o novo modelo, o governo afirma que busca combater a pobreza energética, reduzir o uso de combustíveis perigosos e reforçar a segurança alimentar. Além disso, o programa pretende substituir de forma definitiva o Auxílio-Gás, oferecendo um benefício mais direto e menos suscetível a desvios.
