Putin afirma que míssil americano derrubou aeronave russa com prisioneiros ucranianos

Beatriz Lima Por Beatriz Lima
2 min de leitura
Vladmir Putin em foco. (Reprodução/ AFP)

O presidente do território russo, Vladmir Putin, revelou que um míssil Patriot americano foi responsável por derrubar a Aeronave II-76, um veículo militar da Rússia, na região de Belgorod. O transporte continha 65 prisioneiros ucranianos, e não foram notificados sobreviventes da queda.


Destroços de aeronave russa (Foto: reprodução/ Comitê de Investigação da Rússia)


Detalhes do incidente

Durante um anúncio para televisão, Putin afirmou para toda população que um sistema de fabricação americano estava por trás incidente que ocorreu no dia 24 de janeiro. “O avião foi derrubado, já foi confirmado com certeza, por um sistema Patriot estadunidense”, confirmou o presidente.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Defesa da Rússia em um comunicado depois do ocorrido, os soldados ucranianos que estavam aprisionados na aeronave seriam trocados por outros prisioneiros russos. Três membros do Ministério e seis tripulantes também estavam presentes na Aeronave II-76.

Ainda no mesmo comunicado do Mistério, foi informado que o avião foi abatido por misseis lançados pelos ucranianos, na região de Kharkiv, localizada com proximidade à fronteira.

Questão internacional

O governo ucraniano ainda não fez um pronunciamento a respeito da queda, porém, algumas autoridades do território possuem dúvidas se a aeronave realmente tinha soldados capturados como passageiros. Putin declarou que a Rússia está insistindo em uma investigação de nível internacional, embora não existam organizações dispostas a realizar a tarefa.

Assim, Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia, também realizou uma solicitação sobre uma averiguação internacional dos fatos, entretanto confirmou que seria difícil conseguir algum resultado, uma vez que Moscou é responsável por ter controle total da localidade do incidente.

Os Patriots são definidos como mísseis que são guiados de modo terra-ar, com a possibilidade de visar aeronaves ou até mesmo serem utilizados como defesa de eliminação de mísseis. Em 2022, os Estados Unidos forneceram dispositivos desse sistema para o território ucraniano.

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