O vulcão Kilauea voltou a entrar em atividade no Parque Nacional dos Vulcões do Havaí esta segunda- feira (3). O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) informou que o Kilauea não representa ameaça para a população, mas alerta que podem registrar níveis elevados de gases.
Alertas para a evacuação da área foram emitidos. A atividade vulcânica começou ontem às 12h30 no sudoeste do cume do Kilauea e houve uma pausa, o vulcão segue sendo monitorado pelas autoridades. Equipes de gestão de mobilidade e resgate foram acionadas.
Imagens aéreas do vulcão Kilauea no Havaí (Vídeo: reprodução/X/@Eventmund)
Mitch Roth, prefeito da Big Island, afirmou que esse é um dos lugares mais seguros que poderiam ter acontecido. Além disso, relatou que os moradores já estão acostumados com esse fenômeno que acontece dentro do parque.
Entretanto, o Kilauea já trouxe prejuízos para a região. Por exemplo, em 2018, uma série de terremotos, seguida de uma grande erupção, devastou 700 casas na região.
O vulcão mais ativo do mundo
Especialistas na área classificam o Kilauea como o vulcão com maior atividade ativa do mundo. Esse fato contribui para o turismo no Havaí.
Há mais de 15 anos, por conta dos riscos de rachaduras no solo e quedas de rochas, a região que ocorreu a erupção atual na Ilha Grande do Havaí, não é mais aberta ao turismo. A erupção atual ocorreu em uma área remota, o que não ocorria há 50 anos.
Quais são os riscos para a população?
O principal risco no momento é o gás vulcânico que, ao reagir com a atmosfera, cria a poluição vulcânica. Diante disso, ocorre uma piora da qualidade do ar que pode afetar a saúde da população. Essa poluição vulcânica também prejudica as plantas e animais da região em que o vulcão entrou em erupção
Ainda não se sabe quanto tempo durará a erupção atual. A população e autoridades permanecem em alerta.
