Empresas abrem ação para bloquear lei dos EUA

Marcela Pacheco Martin Por Marcela Pacheco Martin
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Foto destaque: Logotipo TikTok (Foto: Reprodução/ CNN Brasil)

A controladora ByteDance e a sua empresa “TikTok” abriram um processo nesta terça-feira (7) em um tribunal federal tentando bloquear a lei, criada pelo presidente dos EUA em 24 de abril, que força a venda do aplicativo até 19 de janeiro no país, caso não seja cumprido, a pena será a proibição o APP nos Estados Unidos.

As empresas alegaram que a lei viola a Constituição do país por diversos motivos, entre eles, a liberdade de expressão.


TikTok e ByteDance (Foto: Reprodução/Olhar Digital)
TikTok e ByteDance (Foto: Reprodução/Olhar Digital)

“Pela primeira vez na história, o Congresso promulgou uma lei que sujeita uma única plataforma de discurso a uma proibição permanente e nacional.”

Declaração das empresas no processo

O processo diz o seguinte:

“Simplesmente não é possível: nem comercialmente, nem tecnologicamente, nem legalmente (…) Não há dúvida: a lei forçará o fechamento do TikTok até 19 de janeiro de 2025, silenciando os 170 milhões de norte-americanos que usam a plataforma para se comunicar.”

Processo sobre a venda do TikTok

A Casa Branca não comentou sobre o assunto.

Motivações da lei

Os parlamentares alegaram, ainda sem provas, que por meio do aplicativo a China poderia espionar e roubar dados dos norte-americanos. A lei foi aprovado pela maioria do congresso após algumas semanas somente. O TikTok alegou que jamais vazaria informações de usuários americanos, e que as alegações são “especulativas”.

Ela impõe a proibição para que as lojas de aplicativos ofereçam o TikTok e proíbe que os serviços de hospedagem na Internet ofereçam suporte a rede social. As empresas solicitaram à Justiça que impeça o Merrick Garland procurador-geral dos EUA, de aplicar a lei.

Sobre a transferência do código-fonte do TikTok para os EUA “levará anos para que um conjunto totalmente novo de engenheiros adquira familiaridade suficiente”, de acordo com o processo.

Segurança dentro do aplicativo

A empresa investiu 2 bilhões de dólares na segurança de dados dentro do aplicativo com os usuários norte-americanos, além de assumirem compromissos adicionais com uma minuta de noventa páginas do Acordo de Segurança Nacional montado por meio de negociações com o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS), um dos tópicos da minuta é uma ”opção de desligamento” para o governo dos Estados Unidos permitindo assim que eles suspendam a rede social do país caso o aplicativo viole alguma das obrigações.

 

“Ler é viver mil vidas diferentes em uma única existência.” - André William Segalla Cursando jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo com previsão de formação em dezembro de 2025, moradora do litoral paulista, com 24 anos, estagiando como redatora no IN Magazine e dirigindo uma escola de cursos.
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