Subiu para 55.859 o número de casos possíveis de dengue no Brasil nas primeiras semanas de janeiro, dobrando os valores do ano anterior, que contou com 26.801 casos e 17 óbitos durante o primeiro mês de 2023. Além disso, seis mortes pela doença já foram confirmadas, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Saúde.
Infecção é causada por um dos sorotipos do mosquito transmissor (Reprodução/Hully Paiva/SMCS)
Sobre sua transmissão
A transmissão é feita pela fêmea do mosquito Aedes aegypt e possui quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
A infecção, inclusive, se dá através de um dos sorotipos, gerando imunidade contra o tipo contraído, mas não aos demais.
Sintomas da doença
A doença pode ser assintomática, mas também pode apresentar leves sintomas, como : febre alta, dores de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza, dores nos olhos e manchas pelo corpo.
Quando deve haver busca por um médico
Se o paciente apresentar sinais como dores abdominais muito fortes e frequentes, náuseas e vômito continuo, sangramento nas membranas mucosas ou tontura, um médico deve ser consultado para exames mais profundos.
A aparição e agravamento da doença pode ocorrer entre o quinto e sétimo dia, após começo dos sintomas. A dengue também pode se tornar hemorrágica, quando há a presença de sangramentos na urina, gengiva, no vômito e até nas fezes.
Tratamento
O tratamento é feito através da hidratação por soro ou água. Deve-se usar antitérmicos para tratar as dores e febres. Diclofenaco e ibuprofeno, AAS e aspirina não devem ser usados no tratamento, visto que podem causar sangramento por irritação estomacal.
Prevenção
Para diminuir as chances de proliferação do mosquito, deve-se extinguir os possíveis locais onde a fêmea possa colocar seus ovos. Ainda, é importante cobrir lugares onde a água costuma ficar parada, e assim, a presença de mosquitos será evitada.
Não deixar acúmulos de lixo a céu aberto também é uma medida de proteção. O uso de repelentes para evitar picadas é recomendado.