1.795 pacientes de 14 países participam do ensaio clínico da lecanemab

Melissa Lois Por Melissa Lois
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Juan Forte, o neurologista, afirmou para o Jornal ‘O Globo’ que tem recebido em seu consultório diversos pacientes que estão à procura da nova droga capaz de curar o Alzheimer. O médico trabalha no Hospital Saint Pau, em Barcelona, um dos 12 centros espanhóis que fizeram parte de um grande ensaio clínico internacional, com o medicamento experimental. Os resultados ainda são preliminares, no entanto, sugerem que ele reduz a queda da cognição em 27% em pessoas com Alzheimer precoce, de acordo com Eisai e Biogen.

Em relação ao novo medicamento, 1.795 pacientes de 14 países participaram do ensaio clínico de Iecanemab. Todos tinham um acúmulo de uma proteína exclusiva da doença, que são as beta-amiloides. Nesta fase, os pacientes apresentam perda de memória recente, mas ainda sim apresentam independência para levar uma vida normal.

Após 18 meses do teste, o declínio cognitivo daqueles que tomaram o medicamento foi 0,45 pontos menor, em uma escala de zero a 18, do que aqueles que tomaram placebo, de acordo com as duas empresas.

A doença de Alzheimer é uma enfermidade provocada pela morte de células cerebrais. Manifesta-se por demência ou perda de funções cognitivas, como memória, orientação, atenção e fala.Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), existem aproximadamente 35,6 milhões de pessoas com distúrbio de Alzheimer no mundo. Estima-se que há cerca de 1,2 milhão de casos no Brasil, e a maioria não foi diagnosticada.


Demência causada pelo Alzheimer de perda de memória (Foto: Reprodução/Folha Uol)


De fato, em muitos casos, a doença é embaraçada como um estado do idoso, um déficit cognitivo relacionado à velhice e, consequentemente, exclui-se a suspeita de doença de Alzheimer.

Poucas pessoas sabem que a doença de Alzheimer pode começar décadas antes do desenvolvimento dos sintomas, o que dificulta o tratamento.

O alzheimer é considerado a doença que mais provoca casos de demência.e as consequências são:

  • desorientação em relação ao tempo e ao espaço;
  • desorientação do raciocínio;
  • falta de concentração;
  • distúrbio de aprendizado;
  • impossibilidade de realização de tarefas complexas;
  • impossibilidade de julgamento;
  • afetação na linguagemFoto Destaque: Alzheimer e a forma como atua no cérebro. Reprodução/NeuroLife.
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