Aumento significatico de casos de dengue deixa Ministério da Saúde em alerta

João Grun Por João Grun
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Nos últimos meses, houve um aumento significativo no número de casos de dengue e chikungunya em todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos de dengue aumentou em mais de 53% em comparação ao mesmo período do ano passado, enquanto o número de casos de chikungunya aumentou em 98%. Esses números são alarmantes e indicam uma possível epidemia em alguns estados, com um aumento esperado nas próximas semanas na transmissão dessas doenças.


Numero de casos de dengue em 2022 (Reprodução/ Correio Braziliense


Ambas as doenças são causadas por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. A dengue possui quatro sorotipos diferentes, todos capazes de causar diferentes formas da doença. Embora todas as faixas etárias possam ser afetadas, as pessoas mais velhas e aquelas com doenças crônicas têm um risco maior de desenvolver casos graves e complicações que podem levar à morte. Os sintomas incluem febre alta, dor no corpo e articulações, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença pode incluir dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Não há medicamento específico para tratar a dengue ou a chikungunya, mas o tratamento adequado é importante para aliviar os sintomas e evitar complicações. A hidratação é essencial, pois a doença pode fazer a pessoa perder muito líquido. É recomendado beber muita água, suco, água de coco ou isotônicos. Além disso, bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes, devem ser evitadas.

Se alguém apresentar sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para o diagnóstico e tratamento adequados. É fundamental que as pessoas estejam cientes dos sintomas e tomem medidas preventivas para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, incluindo a eliminação de possíveis criadouros do mosquito. É importante que todos trabalhem juntos para combater essas doenças e proteger a saúde pública

 

Foto em destaque: Mosquito Aedes Aegypti (Reprodução G1)

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