O “chip da beleza” é um implante hormonal que não tem aprovação e de acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, não existem dados o suficiente para o uso do dispositivo.
Sonho de toda mulher em período menstrual é se livrar dos incômodos que ela causa, mas, e se ela vier ainda acompanhado de benefícios que toda mulher sonha como emagrecimento, aumento da libido, disposição para malhar e o combate a celulite. Com isso as mulheres aumentaram a procura do ”chip da beleza” que está vinculado a possíveis efeitos terapêuticos no tratamento do sintomas da menstruação.
O principal composto do chip é gestrinome, um derivado da progesterona, cujo principal finalidade é ser um anticoncepcional, com tudo ele se popularizou devido seus efeitos colaterais como o aumento da massa muscular, da libido e da disposição física.
(Foto:Reprodução/Pinterest)
Como funciona
O ”chip” tem cerca de 3 a 5 cm, é feito de silicone e deve ser inserido por baixo da pele do abdômen ou do glúteo, após uma anestesia local. O chip tem uma combinação de hormônios que é liberado todos os dias na corrente sanguínea na mesma quantidade, o que pode potencializar a perda de gordura, ganho de massa muscular, desde que seja feita de modo saúdavel e equilibrado e seja praticada atividades físicas.
Falta de estudos
Apesas dos benefícios, o chip não é recomendado pelo Conselho Federal e Medicina, por fins estéticos e por considerar que falta evidências científicas sobre seus benefícios, riscos, e malefícios. O chip ainda possui gestrionoma, que é um medicamento que não tem registro válido para fabricação no Brasil. Segundo a Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nenhuma empresa comprovou a segurança e a eficácia dessa substância. Além do mais ele tem ação androgênica, isto é, que faz com que o níveis de testerona (hormônio masculino) aumente, causando efeitos contrários como mais pelos, obesidade, acne, aumento do clítoris e engrossamento da voz.
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Muitos especialistas são contras o uso
Não indicadados pra pessoas que possuem doenças cardíacas, diabetes, colesterol alto, obesidade e alteração nos rins ou fígado, isso por que os hormônios liberados na corrente sanguínea podem trazer mais complicações para saúde, uma vez que terá mais hormônio do que o necessário na circulação.
Foto Destaque: Reprodução/Pinterest