Conheça as causas e o tratamento indicado para a unha encravada

Luísa Giraldo Por Luísa Giraldo
4 min de leitura

Especialista detalha possíveis causas e o tratamento indicado para a onicocriptose, comumente chamada por “unha encravada”. Apesar do desconforto e da dor, já conhecidos pelo senso comum, há inchaço e a vermelhidão da unha que está doente. Nos casos de inflamação da unha encravada, pode haver sangramento ou pus.

Na condição médica apresentada, o canto de uma unha cresce e penetra a carne do dedo, o que acaba causando feridas e inflamações, além de dores e desconfortos. Geralmente, o mais afetado por esta afecção é o dedão do pé, mas ela pode acontecer em qualquer dedo. O problema acontece, em geral, pela pressão da unha em contato com a carne.

A unha encravada também pode surgir pela deformação da pisada. Nestes casos, a pessoa necessita usar uma palmilha para correção pelo uso excessivo de sapatos, sobretudo sapatos de bico e de EPI, que tem o bico de aço e é, geralmente, usado em empresas em situação de risco, por bombeiros e outros profissionais. 

A podóloga Marta Botelho explicou que o fator genético também pode ser uma das preposições para feridas e inflamações. “Quando o formato do pé já predispõe a unha encravada. Há tratamentos diversos para todos os casos, mas precisamos estudar caso a caso para buscar um melhor atendimento”, disse ela.


Pé e uma podóloga. (Foto: Reprodução/ Ritz)


Os sintomas e sinais desta afecção podem ser facilmente percebidos. Entre eles: os desconfortos e dores, o inchaço e a vermelhidão na unha doente e o sangramento e pus nos casos de inflamação. Nos casos mais graves de inflamação, pode haver uma carne esponjosa e deformação do dedo, sangramento e dificuldade para andar.

Além da unha encravada surgir pelo uso excessivo de sapatos apertados ou de bico fino, há muitos outros fatores para o surgimento dela: a prática de esportes ou atividade com o uso dos pés de maneira intensa ou com grande risco de causar trauma nas unhas dos pés; unhas aparadas de maneira errada; o dedo quando muito largo ou desviado pode favorecer o aperto causado pelos calçados; uso de meias sintéticas ou apertadas.

Marta contou que, muitas vezes, as pessoas tentam resolver a afecção em casa de maneira errada, o que pode causar sangramentos, infecções e, até mesmo, deformações na unha. “Há o risco de descolar a unha na hora de cortar trazendo complicações. O podólogo vai fazer o corte certo na unha além de todo o procedimento de maneira higiênica e segura. A atenção precisa ser ainda maior ao se tratar de pessoas que são diabéticas, pois elas correm um risco maior de complicações”, disse ela.

A podóloga orientou ainda que as pessoas com uma unha encravada procurem sempre os profissionais. Sem maiores complicações, a questão pode ser resolvida com uma higienização através de soluções com antisséptico para diminuir a inflamação. No entanto, com a piora do quadro, a profissional aponta que haverá dores intensas, inflamações e a formação da chamada “carne esponjosa”, que pode ser resolvida com um procedimento cirúrgico.

 

Foto destaque: unha encravada. Reproduçãp / Eu Sem Fronteiras

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