Covid-19: Substância presente no vinho pode ajudar no tratamento da doença

Julia Cabrero Por Julia Cabrero
2 min de leitura

Foi publicado um artigo científico por pesquisadores chineses pela revista Phytotherapy Research e nele contém a indicação de 28 substâncias naturais que têm potencial para tratar a Covid-19 por atacar proteínas críticas do vírus. 

Foram várias funções dos compostos analisados, e entre elas estão a capacidade de inibir a invasão celular e a replicação viral, ou seja, aumentar a imunidade frente ao vírus e reduzir inflamações. O fator curioso foi que, no meio dos ativos estudados, estão os flavonoides e o resveratrol, presentes no vinho tinto. 

Além disso, o vinho consumido moderadamente já apresenta diversos benefícios à saúde. De acordo com a Organização Mundial Saúde (OMS), é recomendado para mulheres 90ml e 180ml para homens, cerca de uma e duas taças da bebida. Ademais, o vinho  atua como um anticoagulante natural, neutralizando coágulos sanguíneos que podem entupir as artérias e causar um acidente vascular cerebral (AVC), outro benefício é reduzir em até 50% o risco de doença isquêmica do coração. Os polifenóis existentes na bebida causam a vasodilatação das artérias e diminuem o acumulo plaquetário, reduzindo o risco de hipertensão e menor risco de morte por outras doenças cardíacas.


Homem e mulher brindando com duas taças de vinho (Foto: Reprodução/Freepik)


Os resultados do estudo mostram que compostos naturais podem fortalecer tanto a prevenção como o tratamento da Covid-19. As substâncias identificadas como mais promissoras são os flavonoides, polifenóis, esteróis, politerpenos e lactonas, que estão localizadas em vegetais e frutas.

O resveratrol, antioxidante encontrado principalmente nas uvas pretas, foi um dos bioativos estudados. Esse bioativo está presente no vinho tinto e tem ação anti-inflamatória. Os cientistas acreditam que ele poderia ser usado para reduzir os sintomas da Covid-19. 


Uvas pretas responsáveis pela produção de vinho tinto (Foto: Reprodução/Dicas de Saúde) 


Apesar dessa descoberta, a pesquisa ainda está cautelosa e precisam realizar avaliações por critérios de segurança e eficácia. 

 

Foto Destaque: Reprodução/Getty Images/iStockphoto

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