Estudo aponta aumento nos casos de síndrome respiratória aguda em maio

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Estudo da Fiocruz, apontou uma taxa de crescimento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave entre a população adulta no fim de abril

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou um estudo e divulgou por meio do boletim InfoGripe que durante a semana 18 (começou no dia 1º de maio e foi até 7 de maio), houve um crescimento no número de adultos infectados e diagnosticados com algum vírus respiratório. Esse estudo se refere à semana epidemiológica 18 e se baseou nos dados disponibilizados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 9 de maio.

Neste mesmo documento, foi comprovado que o número de adultos diagnosticados com Covid-19 começou a cair e quem aumentou chegando em 37% nas últimas quatro semanas foi os infectados com a síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A maioria dessa porcentagem se infectou com o vírus sincicial respiratório (VSR) com 41,2% do total de pacientes com SRAG.


Foto: Pulmão sendo infectado com SRAG/Reprodução: ISMEP


Marcelo Gomes, que é o coordenador do InfoGripe, ressalta para que todos os funcionários dos laboratórios se atentem para realizar a identificação adequada de quais vírus estão ligados com essa mudança recente. Lembrando que todos os pacientes passaram por testes de laboratório nas últimas quatro semanas.

Hoje a principal causa da SRAG em adultos, ainda são provenientes dos casos de Covid-19, os quais foram identificados em laboratórios. A curva de SRAG tem tendência de crescimento em longo e curto prazo( de 3 até 6 semanas), ou seja, devemos diagnosticar por volta de 5 mil casos nessa semana 18”, contou Marcelo.

Ainda o boletim mostrou quais das 17 capitais que apresentam tendência de alta nos casos de longo prazo, entre elas: Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), São Luis (MA) e Vila Velha (ES).

 

Foto Destaque: Paciente fazendo teste em laboratório/Reprodução: Exame toxicologico/ Toxicologia Pardini

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