Fiocruz: casos de síndrome respiratória aumentam no Brasil

Bianca Aristides Por Bianca Aristides
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No boletim divulgado nesta quarta-feira (6), foi registrado um aumento nas taxas de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) de junho para julho. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) analisou os dados das últimas semanas, desta forma, comparando que o cenário foi de avanço e indicando que a maior parte dos resultados se associaram a casos de Covid-19, principalmente na população adulta, com uma maior preucação a partir dos 50 anos. 

De acordo, com o coordenador do InfoGrife, Marcelo Gomes: “Essa situação ainda está sem sinais claros de inversão para queda”, relata. “No Paraná e no Rio Grande do Sul, por exemplo, observa-se tendência de retomada do crescimento em crianças, indicando que o cenário ainda é instável e exige cautela”, explica. No resultado regional, os pesquisadores avaliaram e alertaram uma tendência de aumento, a longo prazo, em 20 das 27 unidades federativas do país. 


Crescimento de síndrome respiratória. (Foto: Reprodução/Unsplash)


O crescimento vem ocorrendo entre 26 de junho e 2 de julho, as regiões que mais estão sendo afetadas são o Norte e o Nordeste em comparação com o Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Segundo os pesquisadores, mesmo com o aumento dos percentuais, alguns locais apontam possíveis interrupções de crescimento no número de casos, como Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Fora da zona de risco e da lista, no momento, apenas Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe não foram incluídos.

Segundo os dados do boletim, nesta segunda-feira (4), em média de quinze macrorregiões de saúde encontram-se em nível pré-epidêmico, e 14 em nível epidêmico, com 66 em nível alto, 22 em nível muito alto, e conforme o InfoGripe, uma macrorregião de saúde apresenta um nível extremamente alto. Na faixa etária de 0 a 4 anos, os dados apresentados nas últimas quatro semanas mostraram que o Sars-CoV-2 se aproxima do observado para VSR. Desta forma, esses dois vírus corresponderam a 36% e 39%, aproximadamente.

O estudo indica, que crianças, entre 0 a 4 anos e 5 a 11 anos, a princípio apresentaram uma situação estável, mas que ainda precisam de cautela como o coordenador, afirmou. Nas capitais, 19 das 27 apresentaram alerta de crescimento no mesmo período, apenas Belém  (PA), Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), São Paulo (SP) e Vitória (ES) não indicaram indícios com uma estabilidade no avanço dos números de coronavírus de longo prazo.

Foto destaque: Imagem de ambiente hospitalar. Reprodução/Unsplash

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