Gado que consome algas marinhas é 90% menos gasoso

Luana Bruno Por Luana Bruno
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A startup ‘Symbrosia’ iniciou um processo de suplementação de gado com algas vermelhas, que gostam de águas tropicais ou temperaturas quentes, chamadas de  ‘Asparagopsis taxiformis’ ou ‘A’. Um estudo mostrou que a quantidade de metano que o animal emite pode ser reduzida em mais de 90%, ao substituir apenas 0,4% da ração das vacas por ‘A’.


Algas sendo cuidadas no laboratório da Symbrosia (Foto:Reprodução/Symbbrosia)


Essa pequena transformação é ótima para o planeta, pois o metano é 34 vezes mais ativo do que o dióxido de carbono em relação a contribuição nas mudanças climáticas. Fazendo com que as pessoas possam consumir carne de vaca sem gerar grandes impactos para o meio ambiente.

Para cultivar as algas marinhas, a Symbrosia utiliza um sistema de agricultura terrestre. As algas são secas para conseguir uma preservação natural e transformadas em um produto para ração, chamado de SVD. Recentemente, a startup foi incluída na classe 2020 Solver, pelo MIT Solve, iniciativa do Massachusetts Institute for Technology.

“À medida que escalamos o desenvolvimento e a distribuição de nosso novo suplemento alimentar, estamos ajudando a indústria global de carne a reduzir drasticamente as emissões líquidas de uma forma que antes se pensava ser impossível. Simultaneamente, estamos permitindo que os criadores de gado se recuperem das interrupções causadas pela Covid-19, evitando impostos sobre emissões agrícolas e cobrando preços mais altos por carne ecologicamente correta.”, disseram os juízes do MIT Solve.

A Symbrosia receberá uma contribuição em cerca de US$ 2 milhões em prêmios de financiamento e mais chances através de investidores e venture capital. A solução da empresa visa lutar contra a causa de 6% das emissões de gases de efeito estufa mundiais são dos 1,5 bilhão de gados que emitem metano.

“Priorizamos uma solução eficaz para a redução de emissões que destaca uma transição significativa para os produtores rurais e atende muitos consumidores que não desejam deixar o consumo de carne” explicou Alexia Akbay, CEO da Symbrosia,“Como veganos e vegetarianos, os fundadores do Symbrosia começaram a trabalhar nessa solução com plena compreensão do tempo que temos para vencer o aquecimento catastrófico.”

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“Vemos nossos esforços como complementares à indústria de alimentos de origem vegetal e entendemos que, apesar da tendência de fazer declarações generalizadas sobre o setor agrícola, é uma indústria muito diversificada, com inúmeros bons atores fornecendo sustento para o mundo. Estamos de olho nas gigatoneladas de redução de metano nos próximos 5 a 10 anos para desacelerar a mudança climática.”, concluiu.

Foto destaque: Reprodução/Symbrosia

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