Neurologista explica que existem outros tipos de demência além do Alzheimer

Felipe Yamauchi Por Felipe Yamauchi
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Segundo dados da Biblioteca Virtual de Saúde do Ministério da Saúde, mais de 1 milhão de pessoas convivem com algum tipo demência no Brasil e, dentre elas, existem as mais conhecidas como o Alzheimer e o Parkinson. Contudo, segundo o médico neurologista do Hospital Albert Sabin de São Paulo, Custodio Michailowsky Ribeiro, há outras doenças que podem afetar essa região do corpo humano.


Montagem de como o cérebro fica com o avanço do mal de Alzheimer/ (Foto Reprodução: Doutor Cérebro- Neurologia)


As doenças degenerativas mais comuns além das citadas são:

  • Degeneração Frontotemporal: Ela afeta um dos hemisférios cerebrais e o mais comum é o lado esquerdo. Acomete mais as mulheres com idades acima de 50 anos. É caracterizada por mudanças perceptíveis de comportamento, como agressividade, surtos psicóticos, dificuldade na hora de realizar tarefas do cotidiano entre outras. Para o tratamento é recomendada uma visita ao médico geriatra, psicólogo ou psiquiatra e os remédios indicados que podem controlar os sintomas são os neurolépticos e antidepressivos;
  • Demência dos Corpos de Lewy: Acontece quando existem muitas proteínas chamadas de “Lewy” na região do córtex cerebral. É considerada a terceira doença neurodegenerativa mais constatada no Brasil. Surtos, alucinações tanto visuais quanto auditivas e dificuldade em atividades cognitivas são os principais sintomas. Tem sintomas parecidos com o mal de Parkinson e são mais comuns em adultos com idades superiores aos 60 anos. O médico neurologista, psiquiatra ou geriatra pode cuidar de todo o tratamento;
  • Demência Vascular: Essa doença pode se desenvolver em pacientes que já tenham sofrido um acidente vascular cerebral (AVC), ou sofrem com a diabetes e a pressão alta. Os principais sintomas são lapsos de memória, diminuição da atividade cognitiva, dificuldade de locomoção e até quadros de isquemia ao longo da vida. O tratamento é voltado principalmente para os fatores de risco (diabetes, dislipidemia que é acúmulo de gordura no sangue e hipertensão). Para a prevenção, os médicos especialistas recomendam alimentação equilibrada e a prática regular de atividade física ao paciente;

 

Custodio ainda ressalta que todas essas doenças que afetam diretamente o cérebro são progressivas, ou seja, vão piorando os sintomas e ainda não possuem cura. As prevenções são indicadas para melhorar a qualidade de vida do paciente e também como forma de amenizar os sintomas.

 

Foto Destaque: Senhor que está sofrendo com o mal de Alzheimer/ Reprodução: ISTOÉ Dinheiro

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