Nova subvariante da Ômicron foi descoberta em Xangai

Julia Cabrero Por Julia Cabrero
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A variante Ômicron teve sua primeira aparição na África do Sul no começo de novembro de 2021 e foi repassada à Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 24. Depois disso, os números de casos de COVID-19 aumentaram drasticamente. 

Neste domingo (10), foi comunicado pelas autoridades da cidade de Xangai, o descobrimento de um caso de COVID-19 envolvendo uma subvariante ômicron BA.5.2.1, sinalizando as atuais complicações que a China está enfrentando para acompanhar novas mutações e, ao mesmo tempo, implantar sua política de “covid-zero”.

A política de “covid-zero” se faz presente em Xangai, no leste da China, que saiu de um lockdown com duração de dois meses no início de junho, mas não deixou de impor restrições difíceis, como o fechamento de edifícios e conjuntos, assim que surgiram as novas variantes e subvariantes para extinguir transmissão em potencial.


Realização de testes de COVID-19 em Xangai (Foto: Reprodução/CNN Brasil)


A origem da nova subvariante aconteceu no Distrito Financeiro de Pudong no dia 8 de julho e possui vínculo com outro caso do exterior, afirmou o vice-diretor da Comissão de Saúde da cidade, Zhao Dandan. 

“Nossa cidade continuou recentemente a relatar casos positivos mais transmitidos localmente (de Covid-19) e o risco de a epidemia se espalhar pela sociedade permanece muito alta”, relatou Zhao.

Essa descoberta em Xangai está sendo acompanhada pelo mundo inteiro. E muitos países trabalham para identificar e combater essas variantes. O trabalho realizado pela Rede Genômica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de sequenciamento genético indica que as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ômicron continuaram ganhando espaço no país durante a segunda quinzena de junho, o que favorece aparecimento de novos casos de COVID-19 em pessoas que já tiveram a doença e se recuperaram. 


Pesquisadora realizando testes na Fiocruz (Foto: Reprodução/Josué Damacena/IOC/Fiocruz)


Os novos dados da rede foram divulgados pela Fiocruz, que atingiu a marca de 50 mil genomas de SARS-CoV-2 sequenciados desde o início da pandemia de COVID-19.

 

Foto Destaque: Reprodução/STRINGER/VIA REUTERS

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